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Eleições Paraná: saiba as propostas do agro do candidato a governador Ratinho Junior

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| A partir de quarta-feira (21) o Portal Sou Agro começou a publicar, todos os dias, as propostas dos candidatos a governador do Paraná voltadas ao agronegócio. São nove candidaturas registradas e cada candidato terá as ideias divulgadas pela nossa equipe.

O candidato da vez é Carlos Massa Ratinho Junior, que concorre à reeleição pelo Partido Social Democrático – PSD. Ele tem como candidato a vice-governador,  Darci Piana, do mesmo partido.

 

candidato

 

 

A proposta de governo tem 114 páginas e o agronegócio aparece várias vezes, uma delas no item: “Novo agronegócio” que diz o seguinte: “Na agricultura, um setor em franca expansão, as entregas do Governo do Estado foram constantes. Da hipersafra de 2019 à crise da estiagem e Guerra na Ucrânia, o Paraná se consolidou como maior produtor de proteína animal do Brasil e um dos principais produtores de grãos para o mercado internacional (mais de 40 milhões de toneladas/ano), de seda para a indústria têxtil e dos produtos da cesta básica, incluindo feijão, café, açúcar, frutas e verduras, para milhões de brasileiros. O Estado ganhou projeção nacional por suas ações junto aos produtores rurais. Foram lançados programas inovadores de financiamento com juro zero para incentivar a sustentabilidade do campo (Banco do Agricultor) e a renovação das fontes de energia (RenovaPR). Outros projetos de destaque passaram pelo fim do desperdício de comida (Banco de Alimentos), garantia da continuidade da produção e alimentação de milhares de famílias, além da isenção de ICMS para sistemas de irrigação”, diz o texto.

 

“O Paraná ainda realizou um dos maiores projetos de pesquisa no Brasil: o Programa Paranaense de Apoio à AgroPesquisa e Formação Aplicada em Rede. O Estado induziu a transformação daquilo que é produzido no campo, responsável por um terço da economia do Paraná e 80% da pauta de exportações, em produtos industrializados para o comércio internacional; a alimentar o mundo, absorver tecnologias e descobrir novas formas de trabalhar com sementes, animais e o solo; a promover o crescimento sustentável das cidades, conquistar novas marcas sanitárias e apoiar as cooperativas; e organizar a transformação sustentável do setor, exigência do século 21. A maior conquista foi o certificado de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), em 2021. O Estado passou a ostentar o mais elevado selo de sanidade, equiparandose a países como Canadá, Austrália, Japão e aos que constituem a União Europeia. O status abre caminho para que pecuaristas possam acessar mercados mais exigentes. O roteiro incluiu um extenso inquérito epidemiológico, com coletas de amostras do sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais, provando que os vírus já não circulavam no Paraná. O Estado também foi contemplado com a chancela de Zona Livre de Peste Suína Independente. Com isso, foi apartado de um grupo de 11 estados e ficou livre do risco de que um eventual foco em área distante pudesse manchar a boa qualidade de seus suínos. O Paraná é responsável, sozinho, por 33,4% da produção nacional de frango e 21,4% da piscicultura, liderando esses setores. Ocupa o segundo posto na carne suína, com 21% da produção brasileira, e também a vice-liderança na produção de leite (13,6%) e ovos (9%). O Paraná é detentor dos melhores solos do mundo, tem diversidade climática (sub-tropical e temperado) e protege as matas ciliares e as bacias hidrográficas. Está organizado em pequenas e médias propriedades e tem um robusto sistema cooperativo que está perto de faturar R$ 200 bilhões por ano, empregando técnicas cada vez mais modernas e conhecimento produzido nas universidades públicas e privadas e no IDR-Paraná (junção de Iapar, Emater, Codapar e CPRA), criado nesta gestão no âmbito da reforma administrativa. O Estado também implementou um grande programa de pavimentação rural (Estradas da Integração). Ele financia, a fundo perdido, projetos para abertura, adequação, manutenção e/ou melhorias em estradas, levando-se em conta aspectos ambientais e de sustentabilidade, como os sistemas de conservação de solos e água, abrangendo as laterais das estradas. Com R$ 300 milhões de investimentos, ultrapassou 1.000 quilômetros. O programa Revitalização da Viticultura Paranaense organizou a comercialização e a agroindústria da uva, e o Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (SUSAF) permite vendas de produtos regionais para fora do município com garantia sanitária. A balança comercial do agro paranaense é amplamente superavitária. Trouxe US$ 112 bilhões líquidos nos últimos 10 anos e representa 13% do total do setor em nível nacional. Com essas novas iniciativas, o que já está consolidado vai dar um salto, principalmente com investimentos anunciados nesses quatro anos nas diversas cadeias produtivas em municípios de médio porte e os potenciais adquiridos com a renovação energética”, diz o documento.

 

O agro também aparece no item: “Sistema Paranaense de Fomento e crédito sustentável” na proposta de governo do candidato.

“Ampla oferta de crédito também foi uma demanda correspondida. Os programas desenvolvidos pelo BRDE fomentam agronegócio, turismo, cultura, esporte e projetos sociais (por meio de incentivos fiscais), energia renovável e empreendedorismo feminino e jovem. No ciclo em que completou 60 anos de existência, além da proximidade com o setor produtivo, uma das suas principais marcas históricas, também se projetou como importante elo de promoção de inovação no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As movimentações financeiras executadas pelo BRDE no Paraná chegaram a R$ 3,7 bilhões, impulsionando a economia e as cooperativas em dois momentos distintos, na hipersafra e na estiagem. Os setores de comércio e serviços representaram 36,8% dos contratos; agropecuária, 21,3%; infraestrutura, 21,6%; e indústria, 20,3%. O banco também priorizou a transformação em instituição verde. Atualmente, 75% da carteira de investimentos está conectada a ao menos um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da ONU. Os projetos verdes, que contribuem para amenizar as mudanças climáticas, somaram R$ 762 milhões liberados nos últimos anos. Hoje, a carteira tem 32 mil clientes em 1.285 municípios, fazendo do BRDE a segunda maior instituição entre os bancos de desenvolvimento no Brasil. Novos projetos foram implementados. Entre eles, o BRDE Labs, criado com o objetivo de acelerar o ambiente de inovação da Região Sul ao unir empresas consolidadas a startups que possuem soluções inovadoras. O programa de incentivos fiscais financiou 95 projetos e o Recupera Sul, instituído na pandemia, disponibilizou R$ 260 milhões para 322 empresas. O BRDE aplicou R$ 167 milhões em projetos turísticos e o programa Empreendedoras do Sul já ultrapassou R$ 32 milhões em contratações para incentivar o empreendedorismo feminino. Só no Paraná foram liberados mais de R$ 138 milhões em créditos pelos programas Mais Energia Sustentável e Mais Sustentabilidade Ambiental BRDE. Eles ajudaram na construção de plantas de geração de energia fotovoltaica e biogás”, diz a proposta.

O Agronegócio também aparece em outras citações das 114 páginas da proposta de governo do candidato. A proposta completa de governo pode ser conferida AQUI.

Veja os demais candidatos já publicados:

 

(Débora Damasceno/Sou Agro – com informações do TSE)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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