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Casos de raiva continuam aumentando em Cascavel; cenário gera preocupação

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| O aumento dos casos de raiva em Cascavel, Oeste do Paraná tem gerado alerta nas autoridades sanitárias. No começo de junho a cidade já somava mais confirmações da doença em herbívoros que todo ano de 2021, quando foram confirmados 17 casos. Agora, em 21 de julho já são mais de 40 animais infectados com 37 focos da doença. A informação é da Agência de Defesa Agropecuária, Adapar.

Só nesta semana foram mais três confirmações da doença, segundo a médica veterinária da Adapar, Luciana Riboldi. Com esse aumento de casos, as fiscalizações são ainda mais intensas. “A atenção é máxima, estamos fazendo visitas nas regiões que são perifoco”, explica Luciana.

 

Em Cascavel as confirmações da doença estão no Reassentamento São Francisco, Distrito São João, Ponte Molhada, São Brás, São Salvador e Distrito Rio do Salto.

Alerta aos produtores

A Adapar alerta os produtores rurais sobre a importância da vacinação antirrábica nos animais, principalmente nas regiões onde houve os focos da doença, afinal a vacina é muito efetiva e a única forma de prevenção.

“Importante que os produtores façam a vacinação e o reforço. Estamos com 37 focos e mais de 40 animais diagnosticados com raiva”, detalhou Luciana.

 

A atenção maior se volta principalmente aos bovinos, ovinos, caprinos e equídeos. Isso porque estes animais são os principais alvos dos morcegos hematófagos, principais transmissores do vírus.

A transmissão da doença ocorre pela saliva dos morcegos no momento em que eles atacam os animais para se alimentar do sangue dos mesmos.

A doença

raiva é causada por um vírus cuja variante está associada ao morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus, que é o principal reservatório e transmissor para os herbívoros domésticos, como bovinos, equinos, caprinos e ovinos. O animal suspeito de raiva apresenta alteração do comportamento, salivação abundante e dificuldade de locomoção. Os sintomas progridem e podem provocar a paralisia e morte.

 

O diagnóstico laboratorial somente é possível após a morte do animal suspeito, por meio da coleta de uma amostra de material do sistema nervoso central, que é enviada para exame gratuito. Em caso de resultado positivo, o proprietário e o serviço de saúde são informados para as providências necessárias. Portanto, caso os produtores rurais percebam algum sintoma de raiva nos animais é importante acionar a Adapar imediatamente pelo telefone (45) 21014961, para que as medidas corretas sejam tomadas.

(Débora Damasceno/Sou Agro)

(Foto: AEN)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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