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Maripá continua contabilizando as perdas causadas pelo granizo

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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 #souagro| Ainda há muito trabalho a ser feito depois da tempestade que devastou muitas cidades paranaenses. O rastro ficou por toda parte, com destelhamentos,  lavouras, barracões e casas destruídas. Maripá foi uma das cidades mais afetadas pelo granizo.

A situação é tão grave na cidade que até o fim do dia deve ser declarada situação de emergência ou calamidade pública, dependendo dos resultados do relatório que está sendo elaborado sobre os estragos. Basicamente segundo a Defesa Civil, situação de emergência, significa alteração intensa e grave das condições de normalidade em um determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo parcialmente sua capacidade de resposta.

Já estado de calamidade pública é a situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade em um determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo substancialmente sua capacidade de resposta.

Além disso, a Administração Municipal restringiu o atendimento ao público nesta segunda-feira (25) para a limpeza e organização dos prédios públicos e demais providências que ainda são necessárias. Na sede do município, haverá atendimento apenas na Prefeitura Municipal e no Pronto Atendimento 24 Horas. Na Prefeitura, acontecerá atendimento geral ao público, onde também estará estabelecido um Ponto de Atendimento da Assistência Social para àqueles que foram  afetados pelo sinistro. Tanto o CRAS quanto a Secretaria de Assistência Social estão fechados..

Para atendimentos relacionados à saúde, a população deve se dirigir ao Pronto Atendimento 24 Horas, inclusive para consultas e agendamentos que estão programados. O Centro de Saúde estará fechado. Nos distritos de Candeia e Pérola Independente, o atendimento ocorre normalmente em todos os prédios públicos.

 

FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA

Na região Oeste, o número de clientes sem energia caiu para 2,7 mil nesta manhã (25), e as equipes continuam na região, concentrando esforços no município de Maripá, gravemente atingido por uma chuva de granizo. O município tem 767 domicílios sem luz neste momento.

 

Também há 213 equipes de serviços, manutenção e obras da Copel em Maringá (Noroeste) realizando os trabalhos de reconstrução das redes elétricas danificadas pelo temporal do fim de semana. Este já é considerado um dos piores eventos climáticos na região, com rajadas de vento que chegaram a 91,8 km/h, de acordo com o Simepar. E é o mais severo da história da Copel no município, onde até agora já foram contabilizados 72 postes quebrados. No momento, 14 mil unidades consumidoras estão sem luz no município.

Entre os trabalhos previstos para esta segunda-feira (25), está a troca de 10 postes danificados, de uma vez, em um só trecho na Av. Morangueira com a Rua Antônio Bernardes, no Jardim Alvorada III. Outra situação de grande complexidade foi a quebra de cinco estruturas na Avenida 19 de Dezembro, na Zona 6. Equipes de outras localidades estarão no município para auxiliar nas manutenções em centenas de pontos onde há muitas árvores caídas, além de galhos sobre a fiação e cabos rompidos.

Em toda a região Noroeste, ao menos 166 postes quebraram com os ventos fortes e a queda de árvores sobre as redes elétricas. O evento climático trouxe danos severos para as redes de energia em toda a região. Há ocorrências ainda para atendimento em cidades como Floraí, Jardim Olinda, Esperança Nova e Doutor Camargo. Em Paranavaí, são 267 domicílios sem luz, e 190 em Cianorte.

 

(Débora Damasceno/Sou Agro com AEN e prefeitura de Maripá)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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