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Mapa combate fraudes na produção de vinagre e cachaça
#souagro| As fraudes na produção de produtos estão na mira de fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em duas ações distintas as equipes trabalharam no combate a produção irregular de vinagre de maçã e cachaça.
VINAGRE DE MAÇÃ
Em uma das ações auditores fiscais federais agropecuários do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal realizaram uma ação de investigação e fiscalização, a partir de amostras de produtos coletadas no comércio, para o combate à fraude em vinagres de maçã nos estados de São Paulo, Pernambuco e Espírito Santo.
Na ação de fiscalização, foram suspensas cautelarmente a comercialização de 172.461 litros de vinagre de maçã referentes a 14 lotes de produtos, os quais deverão aguardar os resultados de análises laboratoriais oficiais para terem a comercialização autorizada. “A suspeita é que os produtos são adulterados pela utilização de açúcar exógeno, ou seja, não proveniente da matéria-prima da maçã, apontados em resultados de análises realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul, para o parâmetro "Teor de Carbono do ciclo C3", que determina quantidade de adição de açúcar exógeno no suco”, explica o auditor fiscal federal agropecuário, Celso Franchini.- Cigarrinha provoca quebra de 50% em lavouras no Oeste
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Já sobre a fraude na produção de cachaça, o trabalho foi um desdobramento da operação que fechou uma fábrica clandestina produtora e envasilhadora de cachaça e demais bebidas alcoólicas em Sabará, no começo do mês de maio.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em conjunto com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), realizou novas ações que resultaram no fechamento de mais duas distribuidoras de cachaça clandestina, uma em Contagem e outra em Belo Horizonte.
[caption id="attachment_23862" align="aligncenter" width="576"] Fábrica clandestina de cachaça é fechada em Contagem (MG) - Divulgação/Mapa[/caption] As empresas, sem registro junto ao Mapa, compravam, manipulavam e vendiam bebidas alcoólicas, sendo a cachaça e aguardente de cana os produtos predominantemente manipulados no local. Ao todo, foram apreendidos 90 mil litros de cachaça nos dois estabelecimentos clandestinos.- “Vai ser muito prejuízo para o milho”, diz agrometeorologista sobre previsão de geada
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