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Cigarrinha provoca quebra de 50% em lavouras no Oeste

Ageiel Machado
Ageiel Machado
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#souagro | A praga da cigarrinha é uma preocupação constante dos produtores de milho. Na safra atual ela veio com mais força, em algumas propriedades do oeste há relatos de até 50% de quebra da lavoura, por causa do enfezamento.

De acordo com o agricultor e vice-presidente do Sindicato Rural de Marechal Cândido Rondon, Cévio Mengarda, a perda na região está entre 20% e 30%. “Estamos receosos com os índices de produtividade, pois há um ataque grande de cigarrinha. Nos preocupamos por não conseguirmos um controle efetivo, pois já tiveram áreas com perdas acima de 50%”, comenta.

 

 

Na quinta-feira (12), pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo de Minas Gerais foram até o Oeste do Paraná, e realizaram visitas nas propriedades para coletar material de amostra.

Em reunião realizada nesta sexta-feira (13) em Marechal Cândido Rondon, foi concluído que será preciso fazer campanhas para tentar minimizar os ataques da cigarrinha nos próximos anos.

Participaram das discussões Equipes do Ministério da Agricultura, da Embrapa Milho e Sorgo e da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), além de representantes rurais.

“Uma das primeiras iniciativas da região é o controle de milho involuntário. É certo que os Mollicutes e o vírus do raiado fino alojem nessas plantas involuntárias. Por isso, o primeiro passo é nós conscientizarmos os produtores que o milho Tiguera e involuntário precisa ser levado a sério”, explica Maengarda.

Além da conscientização, outros manejos serão precisos ajustar. “O controle químico, o tratamento de sementes e a calendarização de plantio”, ressalva Mengarda. “É preciso evitar plantio próximos de áreas de milho já em desenvolvimento. É uma série de fatores que faz com que esse problema seja amenizado”, finaliza.

Assista à reportagem:

https://youtu.be/zIVql8xomX8

 

 

(Ageiél Machado/Sou Agro)

(Ageiel Machado/Sou Agro)

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