Modelo de produção integrada traz mais qualidade aos vegetais
Um novo modelo de Produção Integrada Agropecuária traz mais qualidade aos vegetais. Adequar os processos produtivos para obter produtos vegetais e de origem vegetal de qualidade é um dos focos. Para aderir ao modelo, que é voluntário, o produtor precisa implementar as Boas Práticas Agrícolas (BPA) na sua plantação, seguindo as orientações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A PI Brasil é um sistema moderno de produção baseado nas boas práticas que eleva os padrões de qualidade e competitividade dos produtos agropecuários e é disponibilizado como um instrumento de apoio aos produtores para que possam atender mercados cada vez mais exigentes.
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O modelo leva esse nome porque fatores importantes da agricultura se unem para assegurar que o alimento de qualidade chegue até o consumidor. Nessa busca pela qualidade, há fatores importantes: a segurança do trabalhador, a legislação trabalhista, a qualidade de vida dos produtores e comunidade, a conservação do meio ambiente e a rastreabilidade da produção.
Esse sistema de produção é válido para todas as cadeias do agronegócio. Atualmente, as culturas que já adotaram são: uva, maçã, tomate, morango, feijão comum, hortaliças folhosas, tabaco, pimenta do reino, pimentão, pêssego, oliveira, melão, maracujá, manga, mamão, inhame, gengibre, taro, goiaba, figo, coco, citrus, cebola, caju, caqui, café, borracha, batata, banana, arroz, anonáceas, amendoim, abacaxi e flores e plantas ornamentais.
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Nas Boas Práticas Agrícolas, princípios, normas e recomendações técnicas são aplicadas nas etapas da produção, processamento e transporte de produtos vegetais alimentícios e não alimentícios. O objetivo é promover a oferta de alimento seguro, cuidar da saúde humana, proteger o meio ambiente e melhorar as condições dos trabalhadores rurais e de sua família.
Com a adesão, o agricultor melhora a renda e a competitividade mercadológica de seus produtos. Além da minimização de riscos climáticos, fitossanitários e de perda qualitativa na produção, redução de custos de produção e de seguro agrícola e promoção de orientação e responsabilidade técnica na etapa de produção primária, entre outros benefícios.
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Certificação de credibilidade
O processo de certificação é voluntário e o produtor interessado tem um conjunto de normas técnicas específicas (NTE) a seguir. A aplicação das normas é auditada nas propriedades rurais por certificadoras acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Ao certificar, o dono do plantio tem a chancela oficial do Mapa e do Inmetro de que seus produtos estão de acordo com práticas sustentáveis de produção.
As NTE’s a serem seguidas são construídas numa parceria entre pesquisa, extensão, ensino e produtores rurais, e trazem, além da garantia de um produto diferenciado, a redução dos custos de produção e, consequentemente, maior rentabilidade para os produtores brasileiros.
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A certificação PI – Brasil e a obtenção do “Selo Brasil Certificado” é concedido ao produtor rural que for aprovado em uma avaliação de conformidade, na forma da legislação do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – SINMETRO, no qual o Ministério da Agricultura atua como órgão regulamentador.
(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com Mapa)