Congresso voltado a produtoras rurais debate importância da cadeia vegetal para o agro

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

Um congresso voltado a produtoras rurais debate a importância da cadeia vegetal para o agronegócio. Trata-se da 7ª edição do CNMA (Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio), que este ano traz como tema “Coordenação das cadeias produtivas no agronegócio, a década decisiva”.

A cadeia vegetal assume um novo papel de destaque no agro nacional, integrando os espaços fundamentais da ciência e trazendo inúmeras oportunidades de pesquisa em genética, na qual o conhecimento dos genes irá elevar exponencialmente a produtividade dos vegetais por hectare, bem como aumentar o aproveitamento agroindustrial dos nutrientes, proteínas e energias.

 

“Caminharemos para uma produção focada em ciência, gestão digital, rastreabilidade, uso sustentável dos solos e gestão de riscos. Como exemplo, aumentar o planejamento das metas de safras com estruturas de insumos nacionais, com segurança genética, além de armazenagem, irrigação e vinculações com os clientes do campo, as agroindústrias nacionais e tradings internacionais”, ressalta o Sócio-Diretor da Biomarketing e curador de conteúdo do evento, José Luiz Tejon.

A agenda de assuntos da mesa-redonda “Cadeia Vegetal”, que será realizada no primeiro dia do evento, 26 de outubro, engloba temas como governança, visão de coordenação e pesquisas na área de genética. Entre os nomes já confirmados estão o Presidente-Executivo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Rubens Barbosa; o Diretor-Executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira; e o Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Francisco Matturro.

 

A cadeia vegetal tem uma significativa presença e participação no agronegócio brasileiro. O trigo sempre teve uma posição menor porque sua produção era limitada e estagnada, situação que está mudando rapidamente, como explica o presidente-executivo da Abitrigo, Rubens Barbosa. “Nos últimos três anos a produção deu um salto para mais de 10 milhões de toneladas e as exportações para mais de 3 milhões de toneladas. Em poucos anos, o Brasil se tornará autossuficiente no trigo e a exemplo da soja e do milho será exportador líquido para o mercado global. Novas áreas, além do Rio Grande do Sul e do Paraná, serão responsáveis pelo crescimento do setor, como o norte do Cerrado, o Sul do Ceará e do Piauí, entre outras, com oportunidade de investimento para os produtores e a indústria”. O trigo começa a despontar com perspectiva de sucesso no contexto do agronegócio nacional, esse tema será levantado durante o painel no CNMA.

Na outra ponta do debate o milho brasileiro é destaque e será abordado pelo diretor-executivo da Abramilho, Glauber Silveira. “O milho tem dado sustentabilidade alimentar ao Brasil e a mais de 40 países. Estar presente no CNMA será uma oportunidade de falar e apresentar os desafios e oportunidades do setor que são fundamentais para a consolidação desta segurança”, pontua.

 

A programação completa do 7ª CNMA – Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio pode ser conferida no link: https://www.mulheresdoagro.com.br/programacao/.

As inscrições do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio ainda estão abertas. Acesse o site https://www.mulheresdoagro.com.br/.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com assessoria)

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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