Conteúdo sobre agronegócio nas escolas é debatido com Bolsonaro

Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Nós já trouxemos aqui no portal Sou Agro a história do projeto “De olho no material escolar”. A iniciativa foi criada para alertar e orientar os pais sobre os conteúdos do agronegócio que estão sendo repassados aos alunos nas escolas.

Pois bem, nesta sexta-feira (20) representantes do movimento estiveram em Brasília para debater o tema, com o presidente Jair Bolsonaro. Além do “De olho no material escolar”, outros movimentos e entidades estiveram presentes no encontro.

 

 

Andreia Bernabé é uma das fundadoras do movimento e esteve com o presidente e o ministro da educação. Ela apresentou alguns dados que demonstram a defasagem do conteúdo nas escolas brasileiras, quando se trata de agronegócio.

Durante o encontro, o ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, apoiou a causa e afirmou que o tema agro deve ser muito bem explicado nas salas de aula: “Vamos ajudar as mães do agro a representar bem o agronegócio no material didático, com toda a importância que tem para o país e para o PIB brasileiro. Podem contar com o Ministério da Educação nesse sentido”, afirmou o ministro.

De olho no material escolar 

O projeto visa atualização dos conteúdos relacionados ao agro nas apostilas das crianças de todo o Brasil. Andreia Bernabé, é uma das fundadoras do movimento e conta como tudo surgiu: “Durante a pandemia muitos pais e mães se tornaram professores no momento em que o Brasil se fechou dentro de suas casas. Então foi nesse momento que foi percebido a quantidade de conteúdos que não vão de encontro com a nossa realidade da produção brasileira. Percebeu-se a ausência de ciência e de dados oficiais dentro dessas apostilas. O Brasil evoluiu muito na questão da produção brasileira nesses últimos 30 anos com evolução tecnológica e cultural, mas essa evolução, essa capacidade do Brasil em ser um país de grande potência agrícola não foi mostrada dentro dessas apostilas”.

 

E é justamente essa defasagem nos conteúdos que motiva o movimento a lutar pela melhoria nas apostilas. Segundo Andreia, nada do que está disponível aos alunos condiz com a realidade do agro: “O movimento ele vem justamente para isso, para pedir ao Ministério da Educação e as editoras que fazem todos esses conteúdos pra que haja uma interação, e que faça essa atualização, essa modernização dentro dessas apostilas. E claro, com toda base científica com e pesquisa que estão disponíveis dentro de uma Embrapa, dentro das universidades e também contando com dados oficiais do nosso país.

(Débora Damasceno/Sou Agro)

 

(Fotos: reprodução Instagram/De olho no material escolar)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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