Amora

VÍDEO: Amora é fonte de pesquisa na região oeste

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
Amora

 

#souagro | Qual tal começar a produzir amoras em sua propriedade como alternativa de diversificação de renda e produção. Caso você tenha interesse, hoje vamos mostrar mais sobre essa cultura que pode ser desenvolvida sim, no Estado do Paraná. Trata-se de uma fruta linda e também muito saborosa.

A amora, conhecida também por amora miura ou amora-preta, é uma fruta rica em flavonoides, antocianinas e ácidos fenólicos, compostos bioativos com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, ajudando no tratamento e prevenção de doenças, como diabetes, infarto, aterosclerose e pressão alta.

O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural) também faz pesquisas e pode ajudar por meio de profissionais capacitados e aptos a garantir a orientação necessária. Alessandra Maria Detoni, do IDR-Paraná, é quem faz as pesquisas com a amora na estrutura localizada em Santa Tereza do Oeste.

Um dos principais objetivos é o de mostrar o potencial dessa cultura na região oeste do Paraná. “As frutas vermelhas. As categorias em que a amora preta se enquadra, desperta uma procura muito intensa por parte dos consumidores em relação às suas características e os benefícios proporcionados para a saúde de quem consome”. A amora, segundo a pesquisadora, é uma cultura de fácil manejo, apresentando poucos problemas com pragas e doenças. Na área experimental em Santa Tereza do Oeste o IDR-Paraná explora seis cultivares distintas. “Selecionando as mais produtivas, considerando a época de colheita dos frutos de cada um desse cultivares e já compilamos informações importantes para repassar ao produtor, sobre qual seria o material ideal, seja para o consumo in natura ou para processamento e também qual período ele estará realizando essa colheita”.

 

 

No centro experimental, até o momento, foi possível explorar uma safra de amora. “Mas estamos desenvolvendo trabalhos e validando tecnologias visando aumentar o período produtivo, para que possamos ter duas safras, fugindo do pico de colheita onde acaba tendo redução no valor pago por quilo, mas ainda são trabalhos em desenvolvimento”.

E quanto ao mercado, aceitação das amoras? Trata-se de um fruto perecível. “O produtor interessado em investir nesta atividade precisa saber para quem irá vender antes do fruto ficar apto para o consumo”, explica Alessandra Detoni. “A amora é muito sensível, ou seja, para o consumo in natura deve ser colhida, protegida em uma bandeja e levada diretamente para a comercialização”.

Um nicho importante são as agroindústrias, ávidas pela fruta para produzir a polpa para ser utilizada em doces e iogurtes. “É um fruto muito apreciado e que precisa ter esse mercado mais explorado, para levar essa informação ao consumidor”.

 (Vandré Dubiela/Sou Agro)

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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