Prejuízo

FEIJÃO: produtores do Paraná têm prejuízo de R$ 400 milhões

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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#souagro | Pelo menos um milhão de sacas de feijão não vão servir para nada em virtude dos danos provocados pela estiagem na região sul. O prejuízo é estimado em R$ 400 milhões somente no Paraná. As informações são do presidente do Ibrafe (Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses), Marcelo Lüders. Se no sul a seca predomina, no sudeste é o contrário. As chuvas não têm dado trégua, principalmente em Minas Gerais, outra grande região produtora de feijão do Brasil.

O resultado dessas perdas foi imediato em relação aos preços, gerando alta entre 18% e 20% e em muitos lugares, o quilo do feijão custando entre R$ 7,50 e R$ 8. Além do mais, nunca se plantou tão pouco feijão na primeira safra como agora no País. “O dano já está consolidado no Paraná. Por isso, muitos produtores têm aproveitado o preço e comercializado o estoque. Além disso, o consumidor, atento, vai aumentar a compra temendo altas sucessivas daqui para frente”. A região sul é responsável por abastecer o Brasil até o mês de abril e início de maio. “Para o produtor são R$ 400 milhões de perdas apenas no Paraná. Para inflação no primeiro semestre o impacto vai ser bastante grande. Para o consumidor ainda é cedo para dizer o quanto ele vai conseguir absorver essa alta. Agora, o prejuízo para os produtores é muito grande. É trágico”, comenta.

Apesar de todas as adversidades experimentada em 2021, por conta dos reflexos provocados pela pandemia da Covid-19, o setor comemora a receita de R$ 1 bilhão em feijão exportados, ultrapassando 200 mil toneladas. Outra situação positiva são os contratos de produção, que muito em breve, poderão evoluir para o mercado futuro de feijão. “Vamos conseguir. Ninguém no mundo produz feijão como o Brasil e estamos em vantagem por contar com três safras”.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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