foto: Assessoria Rally da safra

Lavouras de milho do Paraná recebem últimas equipes do Rally da Safra

Emanuely
Emanuely
foto: Assessoria Rally da safra

O Rally da Safra encerra suas atividades em campo na próxima semana com equipes que percorrerão o Oeste e o Norte do Paraná para avaliar lavouras de milho segunda safra. Os técnicos chegam ao estado na quarta-feira, dia 28, e se dividirão entre as regiões paranaenses de Guaíra, Toledo e Campo Mourão, além de Assis Chateaubriand e Goioerê, chegando a Maringá.

O Oeste do Paraná sofreu com a demora no plantio, causada pela colheita tardia da soja e as constantes chuvas no início do plantio. As baixas temperaturas das últimas semanas alongaram o ciclo da cultura e retardaram a perda de umidade dos grãos. Já no Norte do estado, o clima seco prevaleceu entre meados de maio e junho, e na última semana, voltou a chover. Parte das áreas estão sujeitas a geadas até o final de julho.

“É um momento importante para confirmarmos, em campo, o quanto o clima prejudicou as lavouras e as perdas já consolidadas. Nossa expectativa era de que a colheita estivesse um pouco mais avançada, mas está apenas começando”, explica André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

Segundo dados divulgados pelo Rally na largada da etapa milho, em 23 de maio, a produção da segunda safra é estimada em 102,4 milhões de toneladas, com aumento de 11% em relação à safra passada. “Uma vez consolidada essa produção recorde, passaremos a ter dois grandes desafios pela frente: o primeiro é dar destino interno a essa produção. Temos um bom momento do mercado de carnes que, com a queda de preços do milho, passa a ter melhores condições de adquirir o produto. E há também incremento na produção de etanol de milho”, diz o coordenador do Rally.

O segundo desafio será o logístico, tanto para exportação, como também para armazenar toda a produção, especialmente no segundo semestre: com os armazéns repletos de soja, o milho será armazenado a céu aberto. E com o volume recorde também de exportação de soja, de farelo de soja e de açúcar, o sistema portuário brasileiro será colocado em teste.

JproEm sua 20ª edição, o Rally conta com mais de um milhão de quilômetros percorridos e 32 mil lavouras avaliadas nas 19 edições anteriores. Patrocinam a 20ª edição do Rally da Safra: FMC, Prometeon, OCP Brasil, Santander e SoyTech. As duas primeiras equipes técnicas da etapa milho avaliaram as lavouras entre 21 e 28 de maio no Médio-Norte e no Oeste do Mato Grosso, passando pelas regiões de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Tapurah, Sorriso, Sinop, Campo Novo do Parecis e Sapezal. De 29 de maio a 4 de junho, a expedição percorreu o Sudeste do Mato Grosso e Norte do Mato Grosso do Sul; no início de junho chegou ao Sudoeste de Goiás.

Desde o dia 8 de janeiro, 17 equipes do Rally percorreram mais de 40 mil quilômetros visitando 1050 lavouras de soja em 12 estados brasileiros. Quatro equipes fizeram visitas técnicas aos produtores entre abril e maio. O levantamento de campo ocorre durante a fase de desenvolvimento das lavouras e colheita e os técnicos percorrem polos produtores em 12 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins, que respondem por 95% da área de produção de soja e 72% da área de milho.

(Com Assessoria)

(Emanuely/Sou Agro)

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