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Após meses em alta, fertilizantes chegam a preços mais acessíveis para o produtor

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#soaugro| Depois de meses com altas por conta dos cenários de incertezas causado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, o Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) melhorou em novembro, favorecendo a relação de troca e tornando o insumo ainda mais acessível para o produtor rural.

Nesse penúltimo mês de 2022, o índice fechou em 1,1, gerando um momento muito favorável para o agricultor e um cenário muito positivo para nutrição da safra e recomposição dos nutrientes do solo. A melhoria reflete a combinação da redução média de 7% dos preços dos adubos, em comparação a outubro, e da apreciação das principais commodities agrícolas produzidas no Brasil.

 

Durante o mês, em média, o preço das commodities registrou alta de quase 2%, em relação a outubro, recuperação liderada pela cana-de-açúcar, que teve uma valorização de 4% em relação ao mês anterior. A média mensal também considerou a estabilidade nos preços da soja e do milho.

O IPCF, além de considerar a variação de preços dos adubos e das commodities, também avalia o câmbio, que apesar de ter aumentado em 0,75% para cima no dólar, motivado pelo momento político econômico brasileiro de transição de governos, não impactou o número final.

 

ÍNDICE DE FERTILIZANTES EM NOVEMBRO

 

Nov/22

Nov21

Mês anterior (out/22)

Média 2021

Média 2020

Média 2019

IPCF geral

1,10

1,66

1,21

1,12

0,83

1,13

Observação: quanto menor o IPCF, maior é o poder de compra de fertilizantes

 

Entendendo o IPCF

O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic Fertilizantes e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. Uma relação menor que 1,0 indica que os fertilizantes estão mais acessíveis do que no mesmo período em 2017, e uma relação maior que 1,00 significa que os adubos estão menos acessíveis em comparação com o mesmo período. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.

(Com Assessoria CDN)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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