Após meses em alta, fertilizantes chegam a preços mais acessíveis para o produtor

#soaugro| Depois de meses com altas por conta dos cenários de incertezas causado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, o Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) melhorou em novembro, favorecendo a relação de troca e tornando o insumo ainda mais acessível para o produtor rural.
Nesse penúltimo mês de 2022, o índice fechou em 1,1, gerando um momento muito favorável para o agricultor e um cenário muito positivo para nutrição da safra e recomposição dos nutrientes do solo. A melhoria reflete a combinação da redução média de 7% dos preços dos adubos, em comparação a outubro, e da apreciação das principais commodities agrícolas produzidas no Brasil.
- Fazenda inteligente é vitrine de inovação para produtores no Paraná
- Carne de frango brasileira ganha mais espaço no Reino Unido
Durante o mês, em média, o preço das commodities registrou alta de quase 2%, em relação a outubro, recuperação liderada pela cana-de-açúcar, que teve uma valorização de 4% em relação ao mês anterior. A média mensal também considerou a estabilidade nos preços da soja e do milho.
O IPCF, além de considerar a variação de preços dos adubos e das commodities, também avalia o câmbio, que apesar de ter aumentado em 0,75% para cima no dólar, motivado pelo momento político econômico brasileiro de transição de governos, não impactou o número final.
ÍNDICE DE FERTILIZANTES EM NOVEMBRO
| Nov/22 | Nov21 | Mês anterior (out/22) | Média 2021 | Média 2020 | Média 2019 |
IPCF geral | 1,10 | 1,66 | 1,21 | 1,12 | 0,83 | 1,13 |
Observação: quanto menor o IPCF, maior é o poder de compra de fertilizantes
Entendendo o IPCF
O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic Fertilizantes e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. Uma relação menor que 1,0 indica que os fertilizantes estão mais acessíveis do que no mesmo período em 2017, e uma relação maior que 1,00 significa que os adubos estão menos acessíveis em comparação com o mesmo período. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.
(Com Assessoria CDN)