Produtores de café já podem acessar verba para safra 2022/2023

Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| Os produtores de café brasileiros já podem acessar os R$ 6,058 bilhões do Fundo disponibilizados para esta safra 2022/2023. As linhas totais de crédito para os financiamentos da produção e recuperação de cafezais danificados do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), já estão disponíveis pelas 37 instituições financeiras, entre bancos e cooperativas aptas para operar nesta temporada. Os extratos das contratações foram publicados no Diário Oficial da União (DOU).

Os recursos são desembolsados pelo Funcafé conforme solicitação dos agentes financeiros. Dos R$ 6,058 bilhões contratados, já foram desembolsados às instituições financeiras R$ 4,752 bilhões.

As linhas de crédito disponíveis são destinadas para os financiamentos dos tratos culturais da lavoura, armazenagem, comercialização e aquisição do produto, capital de giro para indústrias e cooperativas de produção, e ainda para recuperação de cafezais danificados por chuvas de granizo, geadas, vendavais ou outros fenômenos climáticos.

Os recursos disponíveis estão distribuídos nas seguintes linhas:

I – crédito de custeio: até R$ 1,57 bilhão

II – crédito de comercialização: até R$ 2,17 bilhões

III – Financiamento para Aquisição de Café (FAC): até R$ 1,38 bilhão

IV – crédito para capital de giro para indústrias de café solúvel e de torrefação de café e para cooperativa de produção: até R$ 775 milhões

V – crédito para recuperação de cafezais danificados: R$ 160 milhões

A taxa de juros do Funcafé para esta safra está limitada em 11%. A remuneração do Fundo foi estabelecida em 8%, mantendo a remuneração do agente financeiro em até 3%, sendo de livre negociação entre as partes.

Os agentes financeiros são: Banco ABC Brasil , Banco Bandes,  Banco Banestes, Banco China Construction Bank S.A., Banco BNP Paribas Brasil, Banco Bradesco, Banco Regional do de Brasília – BRB, Caixa Econômica Federal, Banco Citibank S.A, Banco Cooperativo Sicoob S.A – Banco Sicoob, Banco Cooperativo Sicredi, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais-BDMG, Banco do Brasil, Banco Fibra, Banco Inter S.A, Banco Itaú Unibanco S.A, Banco RaboBank, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, Banco Ribeirão Preto, Banco Safra, Banco Santander Brasil, Banco BTG Pactual S.A, Banco Votorantin, CCLA de Carmo do Rio Claro-SICOOB CREDICARMO, Coop. De Crédito de Livre Adm. Da Região de Varginha – Sicoob Credivar, CCLA do Sudoeste de MG e Nordeste de SP- SICOOB AGROCREDI, CCLA da Região de Alpinópolis-SICOOB CREDIALP , CCLA de Patrocínio-SICOOB COOPACREDI, Cooperativa de Cred. Rural dos Prod. De Cana da Reg. de Guaranésia – SICOOB CREDINTER, Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo – SICOOB CENTRAL ESPÍRITO SANTO, Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Oeste Mineiro-SICOOB CREDICOPA, Desembahia- Agência de Fomento do Estado da Bahia, Coop. de Crédito de Livre Adm. da Região de Carmo do Paranaíba – Sicoob Credicarpa, Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo – SICOOB CREDICOM, Cooperativa Central de Crédito com Interação Solidária – CRESOL BASER e Cooperativa de Crédito Noroeste de Minas – SICOOB NOROESTE DE MINAS.

(Com Mapa)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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