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Desempenho positivo do agronegócio contribui para crescimento econômico

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
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O desempenho positivo do agronegócio foi um dos fatores que contribuiu para crescimento econômico do Brasil no terceiro trimestre deste ano, em relação ao período anterior.

O Monitor do PIB (Produto Interno Bruto) elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas mostrou variação positiva de 0,4% na atividade econômica no terceiro trimestre em relação ao período anterior. Se comparado ao período de julho a setembro de 2021, o crescimento da economia é de 3,2%. Conforme o indicador, houve recuo de 0,4% em setembro, em comparação a agosto e evolução de 2,3% com relação a setembro de 2021. Em valores correntes, a estimativa é de que o acumulado do PIB – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – até o terceiro trimestre de 2022 somou R$ 7 trilhões 235 bilhões e 825 milhões.

O crescimento de 0,4% do PIB no terceiro trimestre reflete o desempenho positivo das três grandes atividades econômicas, que são a agropecuária, a indústria e os serviços e ainda todos os componentes da demanda. Juliana destacou, no entanto, que mesmo com esse desempenho positivo, o resultado de julho a setembro mostra perda de força da economia, por apresentar taxa de crescimento menor do que as observadas no primeiro e no segundo trimestres do ano.

Consumo das famílias

O Monitor do PIB indicou ainda que o consumo das famílias subiu 5,6% no terceiro trimestre, crescimento que continua impulsionado pelo consumo de serviços. “Desde o segundo trimestre, o consumo de produtos não duráveis também tem apresentado relevância para o crescimento do consumo das famílias. Destaca-se a queda continuada do consumo dos produtos duráveis desde o terceiro trimestre de 2021”.

Formação Bruta de Capital Fixo

A formação bruta de capital fixo (FBCF), que corresponde aos investimentos, avançou 5,6% no terceiro trimestre. O segmento de máquinas e equipamentos foi a principal influência por esse desempenho. A análise indicou que apesar de o segmento ter iniciado o ano com taxas expressivamente negativas, mudou a partir do trimestre móvel encerrado em julho, quando passou a crescer. “Esse crescimento é explicado principalmente pelo desempenho das máquinas e equipamentos importados”.

Exportação
A exportação de bens e serviços também registrou avanço (6,3%) no terceiro trimestre, causado pelo crescimento de praticamente todos os segmentos, com destaque para as maiores contribuições da exportação de bens intermediários e dos serviços. O único segmento da exportação que teve recuo (0,9%) foi o da extrativa mineral.

Importação
A importação de bens e serviços também evoluiu (7,4%) entre julho e setembro. O motivo foi o desempenho positivo da importação de serviços, bens intermediários e bens de capital.

Com Agência Brasil

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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