PECUÁRIA
Surtos de gripe aviária deixam países em alerta e abrem oportunidades ao Brasil
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Como os surtos de gripe aviária geraram muitos bloqueios aos países afetados, o Brasil teve abertura de muitas portas para exportação: “Nesses últimos meses com a influenza aviária banindo alguns dos nossos competidores, os Estados Unidos foram banidos de alguns países, a própria Europa também banida de alguns países que exigem esse status de excelência, o Brasil tem vindo a ocupar um pouco desses espaços. Tem aumentado as suas exportações na casa de 8% no acumulado do ano e a expectativa é que com esse status sanitário de excelência, com todo o trabalho desenvolvido de qualidade, de sustentabilidade das agroindústrias é que o Brasil possa manter um caminho bastante importante quando a gente fala das exportações, o Brasil sendo cada vez mais chamado pelo mundo a contribuir com a segurança alimentar”, finalizou Luis.
FISCALIZAÇÃO REFORÇADA NO PARANÁ
No Paraná, grande responsável pela produção avícola brasileira, os olhos se voltam para a abertura de novos mercados, mas também por redobrar os cuidados sanitários.
"Ao mesmo tempo que esses focos de influenza aviária de alta patogenicidade em outros países são uma oportunidade para o Brasil, já que esses países perdem os mercados nos quais eles exportam seus produtos. Isso preocupa bastante o serviço veterinário aqui do país, em especial aqui no Paraná em função da disseminação na entrada da doença por meio de aves migratórias, importações de produtos contaminados, pessoas de fora do sistema visitando os aviários e tendo contato com as aves aqui produzidas entre outros meios de contaminação e disseminação da doença”, disse Rafael Gonçalves Dias, Médico Veterinário e Gerente de Saúde Animal da Adapar.
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Para manter o Brasil sem casos da gripe aviária, a fiscalização é intensa e as equipes estão sempre em alerta: “A agência de Defesa Agropecuária do Paraná é responsável pela vigilância e prevenção de doenças de alto impacto na saúde animal como a influenza aviária. Essa doença que além de afetar de forma significativa a nossa economia ainda pode causar sérias consequências na saúde pública, já que pode ser transmitida para as pessoas. O Brasil é um dos principais produtores de carne de frango do mundo, sendo o maior exportador e a região Sul é responsável por 65% dessa produção. Sendo o Paraná responsável por 34% da produção nacional e 40% das exportações de carne de de frango do país. Acessamos mais de 150 países e esse trabalho portanto de prevenção e vigilância devem ser permanentes em especial aqui no Paraná já que a introdução de uma doença como a influenza aviária de alta patogenicidade pode causar sérios riscos econômicos para o estado”, finaliza Rafael.
(Débora Damasceno/Sou Agro com agências)
(Foto: Envato)