Foto: Arquivo

Animal contaminado com raiva morre no Oeste do Paraná

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Foto: Arquivo

#souagro| A preocupação com os casos de raiva no Oeste do Paraná é grande em 2022, há meses o Sou Agro vem trazendo a situação e os alertas da Agência de Defesa Agropecuária, Adapar. Para se ter uma ideia, em junho noticiamos que Cascavel já tinha mais casos em seis meses do que em todo ano de 2021. Hoje Cascavel está com 47 focos sendo monitorados. E em todo estado são são 101 casos.

Agora essa preocupação também se volta para a regional de Toledo, onde um animal morreu infectado pela doença na Linha Mandarina, zona rural da cidade. As informações são de que um veterinário particular informou à Adapar sobre a ocorrência.

 

O boi morreu logo após apresentar os sintomas da doença, possivelmente depois de ter sido mordido por um morcego infectado. A confirmação de que o animal estava com a doença veio depois de exames laboratoriais feitos pela Agência de Defesa Agropecuária.

Agora, a Adapar vai intensificar o monitoramento próximo da propriedade onde a morte ocorreu e orientar os produtores rurais a vacinarem o rebanho, afinal é o único modo de prevenir a doença.

 

ALERTA AOS PRODUTORES

A Adapar alerta os produtores rurais sobre a importância da vacinação antirrábica nos animais, principalmente nas regiões onde houve os focos da doença, afinal a vacina é muito efetiva e a única forma de prevenção.

A atenção maior se volta principalmente aos bovinos, ovinos, caprinos e equídeos. Isso porque estes animais são os principais alvos dos morcegos hematófagos, principais transmissores do vírus.

 

A transmissão da doença ocorre pela saliva dos morcegos no momento em que eles atacam os animais para se alimentar do sangue dos mesmos.

A DOENÇA

raiva é causada por um vírus cuja variante está associada ao morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus, que é o principal reservatório e transmissor para os herbívoros domésticos, como bovinos, equinos, caprinos e ovinos. O animal suspeito de raiva apresenta alteração do comportamento, salivação abundante e dificuldade de locomoção. Os sintomas progridem e podem provocar a paralisia e morte.

O diagnóstico laboratorial somente é possível após a morte do animal suspeito, por meio da coleta de uma amostra de material do sistema nervoso central, que é enviada para exame gratuito. Em caso de resultado positivo, o proprietário e o serviço de saúde são informados para as providências necessárias. Portanto, caso os produtores rurais percebam algum sintoma de raiva nos animais é importante acionar a Adapar imediatamente pelo telefone (45) 21014961, para que as medidas corretas sejam tomadas.

(Débora Damasceno/Sou Agro )

(Foto ilustrativa: reprodução internet)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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