Saiba como a La Niña impacta no agronegócio brasileiro

Débora Damasceno
Débora Damasceno

“La Niña” é um fenômeno climático-oceânico que se caracteriza pelo resfriamento significativo das águas do Oceano Pacífico.

Este acontecimento natural pode provocar mudanças sazonais na circulação geral da atmosfera, e pode durar de nove a 12 meses.

 

No entanto, no caso de um país continental como o Brasil, o fenômeno La Niña pode acontecer de diversas formas e impactar diretamente o agronegócio.

Podemos ter aumento de volume de chuvas nas Regiões Norte e Nordeste, chuvas intensas e queda de temperatura no verão das Regiões Centro-Oeste e Sudeste.

 

Já na Região Sul, campo de atuação da Lavoro Pitangueiras, o especialista em Agrometeorologia, Marcos Antônio dos Santos, afirma que, no geral, em anos de La Niña, podemos ter um grande aumento da seca na região, além das chances de geadas, prejudicando diversas produções agrícolas.

No que diz respeito aos impactos do fenômeno na agricultura, de acordo com o especialista em Agrometeorologia, as culturas agrícolas mais afetadas pelo fenômeno são aquelas mais sensíveis às condições de pouca chuva e de frio intenso.

 

Além disso, o profissional dá uma dica importante para os produtores rurais da Região Sul enfrentarem os momentos de La Niña.

“Caso a La Nina seja forte, não há muito o que fazer. Porém, caso seja mais fraca, ter uma boa consultoria meteorológica, usar sementes de cultivares mais resistentes, por exemplo, pode ser uma boa saída para driblar os efeitos”.

(Débora Damasceno/Sou Agro com Grupo Lavoro)

(Foto: Grupo Lavoro)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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