#souagro | Os estragos nas propriedades rurais na região de Maripá, decorrentes da tempestade que aconteceu na noite de sexta-feira (22) e madrugada de sábado (23), são visíveis de longe. A plantação de milho ficou toda devastada. Segundo relatos de produtores rurais, o prejuízo pode chegar até 100%.

A produtora rural, Noeli Rietke, disse que perdeu tudo, “são dois anos de trabalho jogados fora, primeiro a soja, perdemos tudo por causa da seca, e agora o milho. Vai ser difícil recuperar, vamos ter que começar do zero”, relata emocionada a produtora.

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Mas os prejuízos não ficaram somente nas lavouras de milho, outras partes das propriedades também foram atingidas, Noeli disse que seus dois aviários foram destruídos, além da própria casa. “Por sorte eu estava no Paraguai durante o temporal, mas ficou tudo destruído e bagunçado”, comenta a produtora.

Outro produtor rural, Arlindo Char, mais próximo a Palotina, disse que perdeu pelo menos 80% da produção. “O milho foi praticamente tudo, além das árvores que caíram, mas ainda bem que minha casa não foi destruída”, comenta o produtor.

Os problemas ainda podem aumentar, pois a cidade e o interior está sem energia, o que pode acarretar em problemas para alimentar as criações, por exemplo. Mas, em nota, a Copel disse que mil profissionais estão em todas as regiões para reestabelecerem a energia nos locais afetados o quanto antes.

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Equipes da Copel seguem trabalhando em todo Paraná para recompor a rede de energia elétrica danificada palas chuvas que se intensificaram na madrugada deste sábado (23). “Ao longo do dia, foi possível normalizar o fornecimento a cerca de 80% dos domicílios que chegaram a ficar sem energia no auge do temporal. No momento, 104 mil clientes então sem energia em todo o Estado. As regiões mais atingidas foram o Noroeste (agora com 85 mil clientes desligados) e o Oeste (agora com 10 mil desligados)”, afirma a Copel.

Assista a reportagem feita sobre os estragos em Maripá:

O levantamento inicial de postes quebrados na região dá conta de que 27 estruturas quebraram na região de Maringá, e outras 20 na região de Paranavaí. No entanto, estes números devem aumentar ao longo dos próximos dias, conforme a execução dos serviços evoluir para atendimento a circuitos menores. Segundo a gerente de Manutenção da Copel na região Noroeste, Graciele Maeoka, hoje as equipes priorizaram a regularização dos casos com maior concentração de imóveis afetados e situações que pudessem oferecer risco à segurança, em apoio ao trabalho do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil.

Maringá concentra o maior número de domicílios desligados, 41 mil no momento. Na sequência, vêm Paiçandu e Icaraíma, com cerca de 6 mil e 5 mil unidades consumidoras desligadas, respectivamente.

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(Reportagem e imagens: Ageiél Machado)

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(Ageiel Machado/Sou Agro)