OARS propõe contingenciamento para evitar desabastecimento ao setor avícola

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

O setor avícola do Rio Grande Sul continua intensificando pleitos junto ao Governo Federal para atravessar este momento crítico em relação ao mercado de grãos. As reduções de produção comunicadas por algumas indústrias do setor devem surtir efeitos até final de março e, permanecendo esta situação, poderão se prolongar por mais um período.

As consequências desta situação poderão refletir numa redução da oferta de carnes de frangos e ovos no mercado, redução das aquisições de outros suprimentos como plásticos, grãos (milho e farelo de soja), serviços de transporte, combustíveis, pintos (material genético) e possível redução de atividades laborais, tanto na indústria como na área rural.

A situação preocupa dirigentes do setor, pois todas estas consequências também encolhem a participação e contribuição dos setores de proteína animal nas receitas e divisas do estado e municípios.

Na tarde de segunda feira (01), o Presidente Executivo da Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul (OARS) e das entidades membros Asgav e Sipargs, José Eduardo dos Santos, fez um pronunciamento na Frente Parlamentar da Agricultura da Câmara Federal de Brasília, expondo todas as dificuldades que os setores do RS e, também de outros estados, estão passando com esta situação do abastecimento de milho e farelo de soja. “Expomos a verdade e a realidade que enfrentamos e pedimos nada mais do que um plano de contingência para atravessarmos este momento crítico”, disse.

O plano de contingência que o setor solicita conta com medidas como remover os entraves operacionais na importação de milho GMO para consumo próprio; incentivo para a produção de grãos alternativos de inverno; possibilidade das indústrias utilizarem recursos do Plano Safra para armazenagem e a utilização do imposto – drawback que isente Pis/Cofins na importação.

O setor busca prioritariamente a importação de milho, de variedades disponíveis nos Estados Unidos e de outros países. Porém, necessita haver uma aprovação da comissão de biotecnologia para uso exclusivo na ração animal. A expectativa da OARS é de que em breve o pleito do setor seja atendido e as importações de milho possam começar.

Fonte: Agência Safras

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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