Importar milho já passa a ser mais vantajoso

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

#souagro | Com a cotação da saca do milho seguindo firme e em ascensão no Brasil, a importação do grão, mais especificamente da Argentina, já começa a ser o caminho seguido pelos produtores ávidos pela commodity para suprir a carência da cadeia alimentar dos animais. Como antecipado em reportagem veiculada no dia 20 de julho pelo Portal Sou Agro, a saca do milho já supera a cifra de R$ 100, com relação ao mercado de lotes disponíveis. Sobre os preços de balcão, o valor é um pouco abaixo, mas também em franca ascensão. Na Argentina, a saca está cotada a R$ 91.

Esse movimento dos preços estimula as operações de importação. Os contratos começaram a ser convertidos para o mercado interno, conhecido como wash out. O produtor com contrato para exportação em julho e agosto tem uma cotação menor do que o comprador oferece no mercado interno. Deste modo, a oferta é direcionada para o mercado interno, que está remunerando melhor. O cenário tende a reduzir as exportações, apesar de muitos produtores brasileiros terem de cumprir os contratos e enviar milho para fora.

O milho negociado na B3 registra mais um dia de alta. Por volta de 13h05 (horário de Brasília), subiu 1,46% para chegar aos R$ 98,49 por saca, enquanto o janeiro/22 já voltou aos R$ 100,21. Essa é a terceira sessão de alta consecutiva na semana. Mesmo com a baixa do dólar de 0,11% levando a moeda americana para R$ 5,23, o efeito não foi absorvido sobremaneira no mercado futuro brasileiro.

(Vandré Dubiela/Sou Agro, com agências)

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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