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Crédito: O insumo mais importante do agronegócio

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti
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Com o desenvolvimento constante do agronegócio aumenta também a necessidade de se ter mais dinheiro em caixa (Crédito). Seja para custeio de produção ou para investimento no campo, o crédito se torna fundamental para que o agronegócio continue no protagonismo da nossa economia. De acordo com especialistas, a procura será cada vez maior à medida que as safras continuem batendo recordes.

Para termos uma ideia da crescente procura, entre julho de 2020 e março de 2021, as contratações de crédito rural somaram R$ 169,44 bilhões, um aumento de 22% em relação ao mesmo período da safra anterior. Os dados foram divulgados recentemente pelo Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2020/2021 do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

O levantamento mostra ainda que desse valor R$ 90,77 bilhões foram destinados para custeio (aumento de 18%), R$ 53,39 bilhões para investimento (+43%), R$ 15,51 bilhões para comercialização (-3%) e R$ 9,77 bilhões para industrialização (+7%).

“Quando a gente fala de crédito, estamos falando daquilo que possibilita todos os outros insumos. O produtor está investindo cada vez mais em maquinários e irrigação e busca financiar uma parcela desse montante”, comenta Bernardo Fabiani, diretor executivo da TerraMagna e especialista em concessão de crédito para o agronegócio.

Mas diante desse cenário fica a reflexão: será que todos os produtores e distribuidores do agro conseguem acesso a crédito subsidiado pelos programas do governo ou dos grandes bancos? A resposta é não! Geralmente essas linhas de crédito são limitadas e burocráticas, além do processo de concessão ser demorado, nascendo à necessidade de se buscar novos caminhos.

Nesse campo, as fintechs do agro – empresas que utilizam a tecnologia para o setor financeiro com o objetivo de desburocratizar acessos – são um caminho bastante viável e têm ganhado cada vez mais espaço no setor. Ao se adquirir crédito através de uma fintech, o processo é simples e com menor burocracia. Isso acontece porque essas empresas dispõem de um conjunto de tecnologias exclusivas que ajudam a entender, de forma rápida e precisa o produtor rural e sua terra, levando crédito com taxas justas, de acordo com o risco de cada operação. Prontas não só para atender ao mercado, mas para aprimorar a maneira que as operações financeiras são feitas, tornando-as mais seguras, as fintechs têm o potencial de revolucionar os processos atuais, se consolidando como uma importante forma alternativa de financiamento. Afinal de contas, o setor que mais cresce no Brasil precisa de combustível para continuar sendo o motor forte da economia do nosso país.

Fonte: Assessoria

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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