25.03.2021 - Visita do grupo tecnico da nova ferroeste a Cotriguaçu Cascavel Foto Gilson Abreu/AEN

Cascavel será hub logístico da Nova Ferroeste

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti
25.03.2021 - Visita do grupo tecnico da nova ferroeste a Cotriguaçu Cascavel Foto Gilson Abreu/AEN

 

Principal produtor de soja do Paraná, Cascavel, na Região Oeste, será o hub logístico da Nova Ferroeste. A previsão, de acordo com os estudos preliminares de traçado e demanda, é que pelo terminal de transbordo já instalado na cidade passem mais de 8 milhões de toneladas de grãos por ano.

A estimativa integra o documento técnico sobre o modal apresentado nesta quinta-feira (25) para parte do setor produtivo do município, em reunião na sede da Associação Comercial e Industrial de Cascavel (Acic). A ferrovia que vai ligar Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá terá 1.285 quilômetros de extensão.

“Até pela localização geográfica, Cascavel será o grande polo de atração de cargas do Paraná. Sem contar que o município já tem uma estrutura estabelecida com o terminal da Cotriguaçu, que movimenta cerca de 4 a 5 mil contêineres por mês”, destacou o coordenador do Grupo de Trabalho Ferroviário do Estado do Paraná, Luiz Henrique Fagundes. “Por tudo isso, Cascavel é sem dúvidas o hub logístico da Nova Ferroeste”.

 

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O estudo preliminar avaliou a existência de cinco terminais ao longo da ferrovia. Além de Cascavel, aparecem na sequência pela ordem de movimentação, os pontos de Maracaju, marco zero do projeto, com possibilidade de transbordo de aproximadamente 6,5 milhões de toneladas/ano de grãos; Amambai (MS), com 4,5 milhões de toneladas/ano; Guaíra, com pouco mais de 4 milhões de toneladas/ano; e Foz do Iguaçu, com cerca de 2,5 milhões de toneladas/ano.

 

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Cascavel protagonista

Diretor-presidente da Ferroeste e um dos coordenadores do projeto do novo eixo ferroviário, André Gonçalves explicou que ainda não há uma definição fechada dos locais de instalação dos terminais. Segundo ele, quem vai decidir o posicionamento geográfico é o ente privado que arrematar a concessão.

A expectativa é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), com sede em São Paulo, até novembro de 2021. O consórcio que vencer a concorrência será também responsável pelas obras.

“O estudo preliminar apresenta algumas condições, uma análise de determinados locais. Mas no fim é o mercado que vai definir juntamente com a empresa que ganhar a concessão”, afirmou. “Porém, uma coisa é certa: Cascavel será protagonista”.

 

Fonte: AEN

 

Foto: Gilson Abreu/AEN

 

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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