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Alface: conheça a psiquê, nova variedade hidropônica

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| São Paulo produz cerca de 137 mil toneladas de alface em 8 mil hectares. O estado é o maior produtor e também consumidor do produto. E é justamente por essa alta demanda que uma nova variedade foi criada: a psiquê, do tipo crespa com grande quantidade de folhas do mesmo tamanho e rendimento alto ao produtor.

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O desenvolvimento foi feito por uma indústria multinacional japonesa de sementes, hortaliças e flores. Paulo Koch, diretor de marketing da empresa Sakata explica que o sistema de produção é hidropônico: “A estrutura da planta é adaptada a uma mesa hidropônica, são folhas mais curtas, uma planta mais cheia que não vai cair, não vai quebrar. E além disso, ela tem resistência a doenças, principalmente uma delas é o pythium, que é contaminação via água. Então com isso a gente resolve o problema. E uma outra questão que é muito comum em alface hidropônica você ter uma queima de bordo e aqui você não tem nenhuma queima. As folhas são cem por cento aproveitáveis. ”

A produção convencional de alface é feita no solo a céu aberto, já o cultivo hidropônico não utiliza o solo e é feito em ambiente coberto com líquido que conta com todos os nutrientes essenciais para o crescimento das folhas: “ A hidroponia é uma produção que permite cultivo protegido no cultivo feito na água e não no solo. Qual é a característica da hidroponia que traz um grande benefício pro Brasil? É a possibilidade de fazer produção de alface ou outras folhosas em regiões que antes era muito complicado. Por ser muito quente, por ter uma questão de falta de água”, detalha Paulo.

 

A nova variedade de alface é cheia de benefícios tanto para o produtor quanto para consumidor: “Ela tem um sistema que é uma bolinha, isso aqui juntamente com essa raiz embalada, vai durar na geladeira pelo menos 15 dias. Então para uma família pequena que pode ir consumindo as folhas externas até chegar no miolo. Ela é uma planta pequena, ela não é volumosa, não ocupa espaço também na geladeira”, finaliza Paulo.

 

(Débora Damasceno/ Sou Agro com Terra Viva)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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