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O agro quer saber: quem será o Ministro da Agricultura do próximo governo?

Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| No último domingo (30), Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente do Brasil em uma das eleições mais acirradas da história, com 50,90 dos votos contra 49,10% de Jair Bolsonaro, atual presidente do Brasil. Para o agronegócio a expectativa agora se volta ao comando do Ministério da Agricultura. Quem será o novo ministro?

Lula já conhece algumas demandas do setor, em encontro com Teka Vendramini, presidente da Sociedade Rural Brasileira, ainda durante a campanha, pontos importantes como respeito à propriedade privada, pequenos e médios produtores, implementação do Código Florestal, regularização fundiária e questão indígena foram apresentadas. Mas para o setor é muito importante que o novo ministro do MAPA, seja alguém que entenda das demandas do setor.

 

“O que eu espero é que esse governo que acabou de ser eleito nos dê oportunidade de sentar à mesa e indicar os nossos nomes. Que a gente possa realmente participar desse governo, mas de uma maneira efetiva”, disse Teka.

O mercado também está na expectativa com relação aos nomes para o próximo governo e as novas regras fiscais, para movimentações futuras.

“O mercado fica operando com as informações que tem que foi uma vitória muito apertada, a mais apertada. A espera dessas peças novas, de quem vai ser a coordenação da transição. Quem vai ser ministro? Como que o Bolsonaro vai reagir? Acho que são os temas centrais que o mercado vai adicionar e vai ficar operando, ou seja, pode ter volatilidade nos próximos dias. É um setor importante que o Brasil não pode abrir mão. Então, eu acho que o caminho mais natural é o diálogo”, diz Vitor Scalet, Analista político da XP investimentos.

 

Para o cientista político, César Alexandre Carvalho, o novo presidente terá um grande desafio no mandato.

“A reforma trabalhista, a desburocratização das contratações, essas questões o Lula não vai conseguir mexer. É uma coisa que não tem força no Congresso para isso. Por mais que ele retribui o poder, então ele vai ter esse desafio pela frente. Ele vai conseguir trazer o Congresso para o seu lado, questão de orçamento, questão de outras propostas que virão de investimentos, mas não vai conseguir retomar uma agenda mais à esquerda porque o Congresso não vai aceitar”, diz César.

(Débora Damasceno/Sou Agro)

(Foto: reprodução)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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