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Saiba por que cuidar do solo interfere na produção de frutas, verduras e legumes

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
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Cuidar do solo torna frutas, verduras e legumes mais saborosos e nutritivos. Investimentos em soluções que contribuem para o desenvolvimento  da terra permitem que a planta expresse todo o seu potencial.

Um solo saudável é essencial para que plantas frutíferas e leguminosas, por exemplo, tenham um bom desenvolvimento e apresentem características comerciais atrativas, como coloração, textura e sabor. É o que afirma o PhD em Ciências do Solo e gerente técnico para hortifrúti e café da Alltech Crop Science, Marcos Revoredo. “A saúde não está relacionada apenas à redução de estresse, mas a um solo que forneça condições necessárias para que essa planta possa expressar todo seu potencial. Sendo assim, o solo precisa ser capaz de favorecer o desenvolvimento de raízes e fornecer nutrientes em todas as etapas do crescimento vegetal”.

 

Segundo Revoredo, solos que apresentam uma boa infiltração de água, acidez corrigida, níveis satisfatórios de nutrientes e matéria orgânica amplificam as qualidades genéticas do cultivo, deixando-o mais vicejante. Todos os elementos nutricionais são fundamentais para este desenvolvimento, no entanto, nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre e cobre estão relacionados diretamente com os aspectos de sabor, como a acidez e o teor de sólidos solúveis totais. “Solos que passam por esses cuidados, produzem resultados mais adequados à comercialização, ou seja, frutas, verduras e legumes com o tamanho de classificação exigido pelo mercado, mais saborosas, com boa coloração e, também, mais nutritivas”, exemplifica.

Case de sucesso

Valdívia Souza, gerente técnica de nutrição de plantas da Agrícola Famosa, maior exportadora de melão e melancia do Brasil e responsável por 70% dessa produção nacional, sabe bem a importância de atender a critérios comerciais e entregar frutas com aspectos atraentes ao mercado consumidor. “Essas características são fundamentais para o sucesso de quem trabalha com consumo de frutas in natura. Nossos clientes, por exemplo, exigem frutas com sabor aprimorado e coloração e textura bonitas”.

 

A localização da Agrícola Famosa, em uma região entre Rio Grande do Norte e Ceará, onde predominam terrenos arenosos e clima semi-árido, torna necessário muitos cuidados com o solo. “O cultivo em um solo pobre, de baixa matéria orgânica e baixa fertilidade só é viável graças ao uso de soluções a base de biotecnologia”, explica Valdívia, destacando que a saúde do solo também reflete no valor nutricional dos frutos. “Nós temos a preocupação de oferecer um fruto, além de saboroso, nutritivo. A nutritividade também é um critério de qualidade, e o equilíbrio do solo vai favorecer esse quesito, aumentando os benefícios ao consumidor”, explica.

Revoredo ainda alerta para os prejuízos provocados por um solo degradado, informando que deficiências ou desequilíbrios nutricionais propiciam o surgimento de doenças, afetam o crescimento das plantas e reduzem a produtividade e a qualidade final de frutas e verduras.

 

Dependendo do desequilíbrio, os cultivos não conseguem sequer completar seu ciclo de desenvolvimento. “A excelência na aparência da fruta ou do vegetal, como brilho e saúde da casca, coloração típica, sabor e nutrição são diferenciais competitivos que se alcançam mais facilmente ao assegurarmos um solo saudável e equilibrado”.

Soluções tecnológicas

Para auxiliar na saúde do solo e, por consequência, na rentabilidade de produtores rurais, a dica é investir em soluções que contribuam para o desenvolvimento radicular e reduzam a salinização do solo. Como é o caso dos produtos da Linha Solo da Alltech Crop Science, que, a partir de compostos orgânicos combinados a nutrientes específicos, interagem de forma eficiente na região de rizosfera, melhorando o meio. “As soluções à base de biotecnologia desenvolvidas pela Alltech vão atuar em uma melhor disponibilização de nutrientes e absorção radicular, atendendo de forma eficaz às necessidades vegetais e favorecendo seu potencial qualitativo e quantitativo”, finaliza Revoredo.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com assessoria)

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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