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Mapa quer ampliar comércio exterior para o pescado brasileiro

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, participou da abertura da quarta edição do International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC), em Foz do Iguaçu (PR), um dos principais eventos do setor aquícola. No evento, Montes destacou que umas das metas é abrir novos mercados para o pescado brasileiro.

“A meta do governo é abrir mercados para que vocês possam estar lá fora entregando nosso produto com qualidade, sustentabilidade e gerando empregos. Temos responsabilidade em produzir alimentos em quantidade e qualidade para combater esse fantasma que vem nos assombrando que é a insegurança alimentar”, disse.

 

Entre janeiro e junho deste ano, as exportações da piscicultura brasileira dobraram em valor e cresceram 14%, totalizando US$ 14 milhões e quase 5 mil toneladas, segundo informativo sobre Comércio Exterior da Piscicultura, produzido pela Embrapa.

“Precisamos mostrar lá fora que nosso pescado é sustentável, saudável. Temos em abundância para poder oferecer”, acrescentou o ministro.

 

O secretário de Aquicultura e Pesca do Mapa, Jairo Gund, afirmou que, além dos esforços para reabrir o mercado europeu para o pescado brasileiro, o Mapa tem trabalhado junto aos adidos agrícolas para levantar as potencialidades dos produtos no mercado mundial. “Há muito potencial que os empresários brasileiros ainda não tinham identificado. Com essas informações, vamos montar um plano de ação junto com o setor privado para abrir esses mercados específicos que possam ser de grande valor agregado e interesse para o setor”.

Em 2020, o Brasil produziu aproximadamente 630 mil toneladas de peixes por meio da aquicultura, aumento de 5% em comparação ao ano anterior, conforme dados do IBGE e FAO. O país é o 13º no ranking mundial de produção aquícola.

 

De acordo com dados do IFC, a aquicultura brasileira tem  grande importância no mercado nacional e global. Com um crescimento anual de 10%, são 1 milhão de famílias de pescadores e 300 mil famílias de aquicultores, atividade que dá origem a 16 mil trabalhos diretos e indiretos nas indústrias de processamento.

O IFC conta com a participação de mais de 2 mil congressistas e com mais de 100 expositores e palestrantes de 15 países. O evento vai até o dia 2 de setembro e reúne produtores, estudantes, profissionais, empresários e entidades do setor aquícola.

A Embrapa irá apresentar, no evento, uma série de tecnologias para o setor, entre elas, um serviço que identifica sexo de pirarucu e tambaqui para auxiliar na formação de plantéis, que será oferecido aos produtores em ambos os centros de pesquisa.

(Débora Damasceno/Sou Agro com Mapa)

(Foto: Mapa)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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