Consulta pública debate novos critérios para inspeção de produtos do agro

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino

Consulta pública debate novos critérios para inspeção de produtos do agro. Os produtores rurais e demais integrantes das cadeias produtivas de produtos de origem vegetal do Paraná estão convocados a participar da consulta, promovida pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). O objetivo é revisar o Decreto 6.268 de 2007, que trata dos parâmetros usados para a inspeção destes produtos, como a soja, milho, trigo, feijão, entre outros. O assunto foi tema da reunião da Comissão Técnica de Cereais, Fibras e Oleaginosas do Sistema FAEP/SENAR-PR, realizada nesta terça-feira (13).

Na reunião, o coordenador-geral de qualidade vegetal do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, Hugo Caruso, apontou a criação de uma regra única e mais objetiva como motivo para as mudanças. “Temos a necessidade de deixar claro qual é a base legal que o Brasil possui para exigirmos o cumprimento por todos os envolvidos nas cadeias produtivas. Temos uma série de aspectos que os países importadores dos nossos produtos pedem como pré-requisito e é aí que entra a necessidade dessa readequação”, explicou.

 

O presidente da CT de Cereais, Fibras e Oleaginosas, José Antônio Borghi, destacou o fato de que entre as mudanças propostas pelo Mapa está o conceito de corresponsabilidade. “A questão da origem é um ponto crucial na nossa atividade. É fato que cada vez mais os consumidores compram não apenas o produto, mas a história do produto. E nesse processo temos que ter alguém que possa bater no peito e dizer: ‘meu produto é desse jeito e eu me responsabilizo por ele’”, salientou.

A técnica do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ana Paula Kowalski, orientou os produtores a participarem da consulta pública, além de começar uma mudança de comportamento nas rotinas no campo. “É preciso observar que vindo essa normativa será cada vez mais importante que os produtores cumpram as exigências e se municiem de informações que comprovem a adoção de boas práticas. Mais do que fazer, é preciso ter comprovações, ter rastreabilidade do seu próprio processo. Se habituem ao processo de monitoramento e autocontrole e comecem a exigir isso dos seus prestadores de serviços”, aconselhou.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com Sistema Faep)

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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