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E se a geada vier? Saiba como reduzir os danos nas lavouras

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| Tudo indica que a geada deve chegar neste sábado (30) por conta das baixas temperaturas que vão favorecer a ocorrência do fenômeno nos estados da Região Sul e, também, no sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.

Mas quando a geada vem, o produtor rural já fica preocupado, pois afinal dependendo do período que ela chega pode destruir as produções agrícolas e prejudicar a pecuária. Mas será que tem algo que pode ser feito para amenizar isso? Segundo estudos, as soluções nutricionais reduzem os estresses sofridos por cultivos durante o inverno.

 

Sul e Sudeste, maiores responsáveis pelo PIB do agronegócio brasileiro, serão os mais afetados pelas baixas temperaturas. Neste cenário, é possível reduzir os danos da estação por meio de técnicas de manejo euso de soluções nutricionais.Segundo a engenheira agrônoma, doutora em proteção de plantas e gerente técnica de grãos da Alltech Crop Science, Mayra Soares,  geadas dificilmente afetam 100% das lavouras, acontecendo, na maioria das vezes, de forma pontual. “Claro que tudo depende da intensidade do frio, mas, de modo geral, apenas uma parte do plantio é afetada. E, com as tecnologias atuais, podemos nos antecipar a esse evento, tomando medidas para prevenir grandes perdas”.

Complementando, o PhD em ciências do solo e gerente técnico de hortifrúti e café, Marcos Revoredo, afirma que, algumas culturas são mais sensíveis ao frio intenso do que outras. “Cultivares de clima tropical, como o cafeeiro, frutas cítricas, banana, e também as hortaliças, como por exemplo, as folhosas e o tomate, são as mais suscetíveis e acarretam maiores impactos econômicos”.

Pensando nisso, ele recomenda cuidados desde o princípio, evitando o plantio em locais de baixadas e encostas, onde os danos podem ser mais severos. “No caso de hortaliças, é importante realizar o plantio em períodos de menor ocorrência de geadas, assim como, dar preferência a ambientes cobertos e protegidos”. As práticas culturais, como a irrigação por aspersão ou a neblina artificial, a depender do tipo de geada, nos momentos que antecedem a sua ocorrência, são práticas comuns no hortifrúti, para evitarmos possíveis danos, finaliza Revoredo.

Outra solução é a aplicação de elementos nutricionais capazes de reduzir o estresse da planta em decorrência das baixas temperaturas. “O produtor pode usar tecnologias nutricionais para aumentar o metabolismo das plantas, o que permitirá um maior acúmulo de solutos na seiva e, assim, diminuir o ponto de congelamento celular”, explica Mayra, que recomenda o uso de aminoácidos associados a nutrientes.

“ Nós conquistamos muitos cases de sucesso com a combinação de aminoácidos complexado com cálcio, boro e magnésio. Fazendo a aplicação de 3 a 5 dias antes da geada, conseguimos aumentar o desempenho metabólico da planta, assegurando uma maior concentração de sólidos solúveis e diminuindo o risco de pontos de congelamento”.E depois da geada?A recomendação da especialista é que, após o fenômeno, produtores rurais invistam em produtos biotecnológicos com alto teor de aminoácidos. “Com essa aplicação, depois da geada, quando a planta está retomando o seu desenvolvimento, conseguimos reduzir o estresse sofrido. O emprego de aminoácidos, como os da Linha Nutrição, é muito importante para a recuperação do cultivo. Isso potencializa a bioatividade do desenvolvimento da planta, favorecendo uma maior efetividade no crescimento vegetal.

(Débora Damasceno/Sou Agro com assessoria)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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