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Agronegócio e tecnologia mais integrados em 2022

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
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#souagro| O setor do agronegócio é um dos que mais deve investir no uso de tecnologia de Inteligência Artificial em 2022. Isso porque a tecnologia está cada vez mais presente no campo. A Inteligência Artificial começou a impactar diretamente no campo há alguns anos e já teve muitos avanços em termos de eficiência.

A expectativa é de que neste ano as empresas em geral aumentem em 28% os investimentos em tecnologia, e o agro está na ponta desta lista.

Cerca de 10% das empresas de inteligência artificial tem como foco a agricultura. A tendência, com os crescentes investimentos na área, é de que a tecnologia venha em grande escala para o setor.

 

Desde o planejamento, até o plantio e o transporte de matéria prima para indústria, o uso de tecnologia tem avançado e é usado na execução de tarefas que com essa tecnologia ficaram mais ágeis e mais simples.

Automação no campo

Nos últimos anos, sensores passaram a registrar as atividades dos equipamentos agrícolas de segundo a segundo, recolhendo centenas de informações sobre as operações realizadas — das mais simples, como velocidade da máquina e nível de combustível, até as mais complexas, como pressão hidráulica e acionamento de implementos. Por conta disso, as empresas do setor começaram a acumular uma infinidade de informações coletadas em diferentes processos.

Nesse cenário, o uso da Inteligência Artificial é capaz de apoiar a elaboração de diagnósticos e permitir ações com base na previsibilidade. A tecnologia trata esses dados e projeta cenários, antecipando situações indesejáveis e fazendo recomendações em tempo real. Algumas ações comuns são o aviso do momento ideal para realização de uma manutenção no equipamento e a escolha de rotas e a de movimentos mais eficientes para execução das operações.

 

Outro exemplo é o diagnóstico por imagens. Junto ao trabalho de drones, é possível processar imensas áreas de forma remota, visualizando onde há possíveis ameaças, plantas daninhas, doenças fúngicas e deficiências nutricionais. Com isso, identifica-se precisamente onde é necessário aplicar corretivos ou outros produtos para recuperação da produtividade.

Em termos de automação, o mercado já apresenta veículos com piloto automático e protótipos de máquinas com “autodireção” que precisam da tecnologia para não cometer erros ou gerar acidentes. Com inovação, além da popularização desse tipo de máquina, logo teremos tratores e colhedoras capazes de atuar com recursos ainda mais revolucionários.

A ideia é que a máquina seja o mais auto suficiente possível, reduzindo a necessidade de intervenção por parte do operador. Elas poderão, por exemplo, dosar a quantidade ideal de defensivo a ser aplicado em uma área, identificar plantas prontas para a colheita ou que precisam de descarte, e até mudar de rota quando houver alguma interferência externa, como um obstáculo não mapeado. Tudo por conta própria.

(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com Portal do Agronegócio)

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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