Pivô de suplementação luminosa do grupo Fienile

Suplementação luminosa: alternativa de melhor resultado nas lavouras

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Pivô de suplementação luminosa do grupo Fienile

#souagro| Iluminar as plantações para obter melhores resultados é uma ótima alternativa para ajudar o produtor rural. O engenheiro agrônomo, Ernane Miranda trabalha com a tecnologia de suplementação luminosa e explica como os agricultores estão recebendo essa novidade e os benefícios de utilizar na propriedade:

Veja o vídeo:

 

 

Suplementação luminosa, o que é?
“Então é uma tecnologia que ela não é só pôr a luz na cultura. Ela primeiramente é para todos os produtores que tenham ou não pivô, porque ela pode ser instalada de uma maneira estática e a luz ela é o coroamento de um trabalho. Primeiro a gente faz uma consultoria para garantir que as condições de solo as correções que são necessárias de serem feitas para as plantas se desenvolverem bem estejam todas ok, ou pelo menos encaminhadas às soluções. Aí a partir deste ponto a gente começa a fazer um protocolo de aplicação da suplementação luminosa, a luz não resolve problemas que são limitantes para as culturas. Ela vem para trazer acréscimos de produtividade, mas numa condição de trabalho em que a planta não apresente limitações para o seu desenvolvimento”, detalha Ernane.

 

Quais são os resultados?
O produtor rural também gosta de ver o resultado na prática. Como mostrar que não é algo que surgiu agora e que o que está sendo sugerido para que ele faça na propriedade tem todo um estudo antes?
“A minha função é garantir que os resultados que a gente observe, são repetíveis e são reais. Então a gente já entende hoje com o processo que a luz que é ideal para a soja não é a mesma do milho. Então a gente tem que estar com constantes experimentos a campo, tanto nas regiões aqui do Estado do Paraná, quanto no Mato Grosso, na Bahia, em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, porque as próprias condições locais afetam o desempenho da tecnologia. Então a gente tem um protocolo de trabalho para cada região, para cada cultura então a pesquisa no nosso caso, ela tem que ser constante. Então agente trabalha com um nível de desenvolvimento muito elevado no sentido de que a luz ela tem que ser aquilo que vai dar aquele acréscimo extra para plantar aquilo que falta para ela expressar na sua genética produção”, detalha Ernane.

 

“A suplementação luminosa ela causa estímulos na planta não necessariamente ela vai aumentar a fotossíntese no momento de aplicação da luz, mas ela vai preparar a planta para fazer uma fotossíntese mais eficiente durante o dia. Então a gente trabalha com luzes que têm comprimentos de onda específicos que vão ativar o metabolismo da planta. Então isso tem trazido resultados para nós muito surpreendentes. Mas a gente entende novamente eu ressalto não é só a luz, não é qualquer luz, é um trabalho construtivo ao longo da safra que a luz coroa esse trabalho trazendo esses resultados que a gente tem observado.Hoje a gente já tem resultados bastante promissores. A gente precisa de algumas safras a mais para comprovação e terminar de lapidar o protocolo de trabalho para cada região”, finaliza Ernane.

(Débora Damasceno/ Sou Agro)

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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