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Tecnologia inédita analisa genética de pragas no solo

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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A Biome4All está lançando no mercado brasileiro a NemaScan, ferramenta de análise de nematoides (vermes de vários tamanho geralmente abundantes no solo e água) baseada no DNA dessas pragas de solo. Com essa tecnologia, é possível determinar a estrutura taxonômica da comunidade de nematódeos em determinado solo, identificando os que causam prejuízos às plantas e a melhor forma de manejo. Segundo a Sociedade Brasileira de Nematologia, os nematoides afetam diversas culturas no Brasil, com prejuízosaproximados de R$ 35 bilhões por ano.

De acordo com Marcus Adonai Castro da Silva, microbiologista e cofundador da Biome4all, a NemaScan permite a identificação ao nível de gênero e espécie, tanto de indivíduos quanto de ovos. “Esse nível de detalhamento não é possível com o uso dos métodos mais tradicionais de análise de nematódeos do solo.”, explica.

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A nova tecnologia também determina informações sobre a estrutura alimentar da população de nematoides, assim como indica a suscetibilidade de culturas e plantas de cobertura, bem como os insumos que podem ser utilizados para o manejo dos organismos presentes.

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Segundo Adonai, há espécies de nematoides que podem ser benéficas à agricultura, seja por indicarem a qualidade de um determinado solo, seja por atuarem no controle de insetos prejudiciais. “Dessa maneira, uma ferramenta que nos permita identificar e quantificar os nematódeos presentes no solo, discriminando os fitopatogênicos das outras espécies, é de extrema importância para o manejo dos solos agrícolas.”

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A análise genética de nematoides de solo ocorre em três etapas. Na primeira, o solo é amostrado, utilizando-se um kit de coleta da Biome4All, desenvolvido especificamente para esse fim. Na segunda etapa, o DNA é extraído e sequenciado, e por último, os dados obtidos no sequenciamento são processados e interpretados pela NemaScan, gerando um laudo de análise de solo com todas as informações que o agricultor precisa para realizar o manejo do solo.

(FONTE: Assessoria Biome4All)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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