Seguro Agrícola maquinários e implementos

Seguro de máquinas e implementos não é prática comum

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
Seguro Agrícola maquinários e implementos

 

#souagro | A não ser quando o banco faz uma venda “casada” na hora de liberar recursos para financiamento – prática considerada ilegal -, os produtores rurais do Paraná e de outras regiões do Brasil não têm o hábito de investir em seguro para os seus maquinários e implementos agrícolas. O alerta é do proprietário da Seguralta, de Curitiba, Rodrigo Strafit Fernandes, em entrevista concedida ao Portal Sou Agro.

O assunto veio à tona depois de dois incidentes distintos registrados nos últimos dias. Um envolvendo o furto de três tratores no Norte do Paraná, encontrados dois dias depois e uma colisão de dois tratores em Querência do Norte, enquanto ambos realizaram a aplicação de calcário no solo.

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“A maioria dos produtores não são adeptos ao seguro de tratores, colheitadeiras ou implementos”, comenta Rodrigo Fernandes.  “Os seguros que existem nessa modalidade são condicionantes impostas pelas instituições financeiras para liberar o financiamento”, destaca. “Por exemplo, se eu tenho um trator que custa R$ 200 mil, fazer seguro é de extrema importância, para cobrir situações como tombamento, incêndio, entre outras intercorrências”.

 

SEGURO

Conforme Rodrigo, a nova geração tem uma consciência mais apurada sobre a necessidade de segurar toda a frota de máquinas e implementos. “É um público mais consciente e formaliza o seguro como prevenção e não para correção de acidentes”. Para ele, “infelizmente e para muitos, o seguro é visto como uma despesa e não um investimento”.

Somente neste ano, a seguradora realizou mais de 200 cotações entre cobertura de maquinário, implementos e lavouras. “Apenas 10% contrataram seguro nessas modalidades”.

Não fosse o seguro, o pecuarista José Aparecido Fernandes teria de arcar com um prejuízo de R$ 170 mil no ano passado. Um dos tratores dele foi furtado e nunca mais foi recuperado.  “O seguro me salvou”, resume ele, que investe em gado de corte e plantio de grãos. Para o pecuarista, o seguro não é tão alto, ao contrário do prejuízo originário de roubo ou sinistros.

(Vandré Dubiela/Sou Agro)

 

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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