MORANGO

Produtora de morangos recebe prêmio de inovação

Débora Damasceno
Débora Damasceno
MORANGO

Nos últimos três anos Rosana Gabardo Pallu, de Mandirituba, mudou completamente de vida. Ela deixou de ser confeiteira na cidade para se aventurar na produção de morangos, e não se arrepende da mudança. Além de conseguir uma boa produtividade, Rosana já teve o reconhecimento do seu trabalho.

Na última semana ela recebeu a premiação de segundo lugar do Prêmio Produtor Rural 4.0/Categoria Pequena Propriedade, concedido pelo Agrobit Brasil, um evento sobre inovação e tecnologia no meio rural. A premiação tem como objetivo incentivar produtores rurais que promovem a inovação no setor agropecuário, em busca da sustentabilidade econômica, social e ambiental.

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“Fiquei muito feliz. Não esperava nem ser indicada, quanto mais ficar em segundo lugar. Agora tenho que honrar esse prêmio. Tenho que ficar melhor ainda e produzir alimentos com cada vez mais qualidade. Já estou fazendo mais cursos para melhorar ainda mais”, disse Rosana. Atualmente ela e o marido têm quatro estufas, com 18 mil pés de morangos.

 

Alexandre William da Costa Marra, supervisor regional do Senar Paraná, foi quem indicou a propriedade de Rosana para o prêmio. Segundo ele, o trabalho desenvolvido na propriedade com o cultivo elevado, em área protegida, o uso racional da água, o controle biológico de pragas, o MIP (Manejo Integrado de Pragas) e a rastreabilidade credenciaram a produtora a participar da competição. Além disso, ele acredita que outro aspecto chamou a atenção. “Eu acho que pesou muito a velocidade com que a Rosana chegou a esse ponto. Ela começou o cultivo de morangos em 2018, dobrou a produção e já construiu uma “packing house”, informou.

morangos

A propriedade de Rosana e do marido José Marcos produz 21.000 quilos de morangos por ano. As frutas são vendidas para intermediários e também são entregues a supermercados da Região Metropolitana de Curitiba.

 

O CULTIVO

O cultivo é feito em estufas, em bolsas plásticas (labs) ou calhas instaladas sobree uma bancada a aproximadamente um metro do solo. O substrato é previamente preparado e as plantas recebem todos os nutrientes por meio do sistema de irrigação. Dessa maneira, tem-se um ambiente mais controlado e plantas mais saudáveis, com baixa incidência de doenças e pragas.

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A produtora ainda usa caldas alternativas com produtos a base de microorganismos naturais, reduzindo drasticamente o uso de produtos químicos. De acordo com o servidor Luís Gustavo Lorga, do IDR-Paraná, os agrotóxicos são usados de forma controlada, respeitando as noções de boas práticas agrícolas. Ele informou ainda que os produtores seguem participando de capacitações para melhorar os resultados com o plantio de morango.

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(FOTOS/FONTE: IDR-PR)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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