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Pedágio: saiba como será o tráfego com fim dos contratos

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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Com o fim da cobrança de pedágio nas rodovias do Anel de Integração do Paraná, um novo fluxo de tráfego será organizado, a partir deste final de semana, nas 27 praças de pedágios que serão desativadas até a implementação de um novo modelo. O objetivo é garantir a segurança do usuário e evitar a formação de filas.

Ao transitar por esses locais, os veículos não vão mais passar pelas cancelas das pistas centrais, e sim pelas suas laterais — desviando da infraestrutura do pedágio em si. As pistas centrais, onde ficam as cabines, terão o tráfego bloqueado em ambos os sentidos.

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Para isso, será instalada uma nova sinalização. A nova canalização de tráfego será implantada pelas concessionárias e operada pelas Polícia Rodoviária Federal e Polícia Rodoviária Estadual, articuladas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública. “Com isso, a gente pretende evitar qualquer tipo de acidente nas praças de pedágio”, explica o comandante-geral da PMPR, coronel Hudson Leôncio Teixeira.

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A mudança é válida a partir de sábado (27) nos pedágios de Jacarezinho, Jataizinho, Sertaneja (relativos à Econorte); Arapongas, Mandaguari, Presidente Castelo Branco, Floresta, Campo Mourão, Corbélia (relativos à Viapar); e São Miguel do Iguaçu, Céu Azul, Cascavel, Laranjeiras do Sul e Candói (relativos à EcoCataratas).

A partir de domingo (28), a nova lógica também será aplicada para os pedágios de Prudentópolis/Relógio, Irati, Porto Amazonas, Imbituva, Lapa (relativos à Caminhos do Paraná); Balsa Nova, Palmeira, Carambeí, Jaguariaíva, Tibagi, Imbaú, Ortigueira (relativos à Rodonorte); e São José dos Pinhais (Ecovia).

Alexandre Fernandes, diretor de operações do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), reforçou que é necessária a colaboração e atenção da população, sobretudo neste momento de transição. “Pedimos que os usuários evitem parar nas praças de pedágio, para não causar transtornos no tráfego. Esses são pontos de risco potencial para ocorrência de acidentes. Por isso, a gente pede cooperação da população, respeitando os limites de velocidade e redobrando a atenção no momento da travessia das praças de pedágio”, enfatizou.

ETAPAS DE ATUAÇÃO

No momento em que a operação das concessionárias for encerrada, haverá equipes da PRF nas praças de pedágio das rodovias federais e da PRE nas praças das rodovias estaduais para coordenar a sinalização e organizar a canalização do fluxo. Os oficiais estarão verificando os primeiros momentos do trânsito sem concessão.

Segundo Elton Scremin, chefe de operações da PRF no Paraná, haverá duas etapas de atuação do órgão com relação à canalização. A primeira, mais intensa, será realizada até o dia 9 de dezembro. “Haverá um reforço variável de cerca de 50% do efetivo, podendo chegar a 100% em locais de maior demanda”, aponta.

A partir do dia 10, na segunda etapa, o reforço será em locais e momentos específicos conforme indicadores de fluxo de veículos como de ocorrência de acidentes. Também haverá um novo reforço no período das festas de fim de ano, período em que se espera um aumento de tráfego.

Da parte da Polícia Militar, será empregado um reforço operacional. “Os policiais vão reforçar a malha viária tanto nas rodovias estaduais quanto nas federais, em apoio à Polícia Rodoviária Federal”, complementa coronel Hudson.

GUINCHOS

Neste primeiro momento, de forma emergencial, a remoção dos veículos para desobstrução das pistas em casos de acidentes será feita pelos guinchos da Polícia Militar. O DER/PR já lançou um edital para contratação dos serviços de guincho leve e pesado, que estarão disponíveis em todas as rodovias do Anel de Integração pelo período de um ano.

“Faremos o que é atribuição do Estado, que é a segurança pública e a prestação de serviços para a coletividade. Iremos até o local para socorro das vítimas, para retirar os veículos de locais de risco e fazer o levantamento de acidentes. O deslocamento dos veículos sinistrados será por conta dos motoristas, através dos seus seguros ou pela contratação de guinchos terceirizados”, explicou o comandante-geral da PMPR, coronel Hudson Leôncio Teixeira.

Quando a situação é de falha elétrica ou mecânica do veículo, a responsabilidade pela remoção será do usuário. A PRF está com uma campanha em suas redes sociais para orientar os motoristas sobre os procedimentos de sinalização para esses casos.

“Alguns serviços que eram prestados pelas concessionárias serão interrompidos. Em acidentes leves, que não tenham vítimas, o motorista pode retirar o veículo da pista e sinalizar, podendo entrar em contato com a PRF para tirar dúvidas quanto ao procedimento”, explicou Maciel Junior, da comunicação social da PRF.

“Tem atitudes que o usuário pode tomar, não precisa esperar alguém acompanhá-lo para retirar o carro da rodovia e sinalizar com o triângulo. Essa campanha ensina como fazer essa sinalização, para relembrar os conhecimentos que ele teve quando tirou a habilitação”, disse.

AMBULÂNCIAS

O Corpo de Bombeiros sempre atuou no atendimento pré-hospitalar das vítimas de acidentes rodoviários, com a mobilização das ambulâncias do Siate. Esse trabalho será reforçado tanto com a ampliação do efetivo, como também com a participação da Secretaria de Estado da Saúde, com a inclusão das bases do Samu nesse atendimento.

Ao todo, serão 35 bases de atendimentos – 14 do Corpo de Bombeiros (Siate) e 19 do Samu – com cobertura de toda a malha rodoviária. “O Corpo de Bombeiros sempre atuou nas rodovias auxiliando as concessionárias. A diferença é que agora vamos absorver as demandas que elas recebiam pelo 0800 e atuar juntamente com o Samu”, destacou o comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Júnior.

“Para isso, vamos aumentar o efetivo das ambulâncias e dos ABTRs (Auto Bomba Tanque e Resgate), para caso de vítimas enclausuradas. Quando houver incêndios nas margens que possam ocasionar acidentes, vamos manter o trabalho que sempre fizemos”, disse.

(FOTO/FONTE: Agência de notícias do Paraná)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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