Resíduos de minérios são alternativas aos fertilizantes e podem ser utilizados na agricultura - Foto: Divulgação

Metamat transforma rejeitos de mineração em insumos para impulsionar a agricultura sustentável

Redação Sou Agro
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Resíduos de minérios são alternativas aos fertilizantes e podem ser utilizados na agricultura - Foto: Divulgação

Em uma iniciativa pioneira que une sustentabilidade e inovação, a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) trabalha no Projeto Remim (Remineralizadores de Solo de Mato Grosso). Este projeto visa promover o uso sustentável de rejeitos minerais, transformando-os em insumos agrícolas, e está sendo implementado em três regiões estratégicas do estado: Guarantã do Norte, Tangará da Serra e Juara.

Cada uma dessas regiões foi escolhida por suas características agrícolas únicas, permitindo que o projeto se adapte às necessidades locais. Em Guarantã do Norte, por exemplo, a Metamat firmou uma parceria com um produtor local que disponibilizou 10 hectares para experimentos iniciais com remineralizadores. O Sindicato Rural de Matupá também está envolvido, oferecendo suporte técnico para adaptar as práticas agrícolas a culturas como uva, melão e melancia, que são fundamentais para a agricultura familiar da região.

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Humberto Paiva, coordenador do escritório da Metamat em Guarantã do Norte, destacou a importância do projeto como uma estratégia para reduzir a dependência de insumos importados na agricultura do estado. “Os remineralizadores são produzidos a partir de rejeitos de mineração, como os resíduos da extração de ouro, que são transformados em pó e aplicados como fertilizantes. Este processo não só enriquece o solo com nutrientes essenciais, como potássio, cálcio e magnésio, mas também promove o desenvolvimento saudável das plantas”, explicou Paiva.

O projeto já mostra resultados promissores. Os avanços serão apresentados na 2ª Expominério, que ocorrerá de 7 a 9 de novembro no Centro de Eventos do Pantanal. Este evento será uma vitrine para os benefícios dos remineralizadores, demonstrando seu impacto positivo na produtividade agrícola.

Juliano Jorge, presidente da Metamat, enfatizou que o Projeto Remim não só fortalecerá a agricultura sustentável, mas também posicionará Mato Grosso como uma referência no setor mineral. “O esforço do Estado reforça a segurança jurídica e a sustentabilidade como atrativos de investimento. Além dos remineralizadores, continuamos a explorar a diversidade mineral do estado, como rochas ornamentais e gemas, criando novas oportunidades econômicas. O Projeto Remim representará um passo significativo para a integração de práticas sustentáveis na agricultura de Mato Grosso, utilizando recursos locais para impulsionar o desenvolvimento econômico e ambiental, com o apoio de parceiros locais, o projeto promete transformar a paisagem agrícola do estado, promovendo um futuro mais verde e próspero”.

(Com Secom/MT)

(Redação Sou Agro/Sou Agro)

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