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Em Brasília, comitiva do Paraná defende recursos para investimentos no campo

Emanuely
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#sou agro| Recursos para investimentos no campo, trabalho de prevenção à gripe aviária, a abertura de mercado para as proteínas animais no Exterior e infraestrutura foram os assuntos tratados pela comitiva paranaense com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, nesta terça-feira (4), em Brasília.

Participaram do encontro a equipe Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) e entidades representativas do setor. “A tônica da conversa foi recursos para investimento, a custos que sejam absorvidos pelo setor. Temos o entendimento de que o Brasil vai continuar crescendo no agro, mas é preciso, dentro do espaço fiscal que o Brasil tem, que não se descuide da boa política agrícola para a nova safra”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Foram defendidas políticas agrícolas importantes para o futuro do setor”, afirmou.

A comitiva falou sobre algumas dificuldades do meio rural, em especial no que diz respeito à armazenagem. Foi apresentado ao ministro um levantamento acerca da alta ocupação deste espaços no Paraná. “Fizemos um pedido especial que seja contemplada a estrutura de armazenamento, e também infraestrutura e logística de transporte para absorver a safra”, explicou o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken.

Representando o setor privado, o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Inácio Kroetz, também participou da reunião.

RECURSOS – Em fevereiro, o Paraná encaminhou um documento ao Ministério com sugestões para a formulação do Plano Safra 2023/2024, que apresenta em detalhes o que as entidades representantes dos produtores paranaenses acreditam que seja adequado para promover o reequilíbrio de recursos destinados a custeio, investimentos e comercialização.

Na avaliação de Ortigara, a reunião foi positiva e ajudou a mostrar a importância do agro paranaense. “Foi uma conversa muito focada naquilo que é relevante para o Brasil, que é ser bom na produção de alimentos. Esperamos que de fato possamos ter um adequado fluxo dentro da política agrícola de recursos, que é muito importante para economia do Brasil”, completa.

GRIPE AVIÁRIA – Outro tema do encontro foi o trabalho de prevenção da gripe aviária. Nesta semana, o Ministério confirmou que o país continua livre da doença, uma notícia positiva para a sanidade do rebanho, a saúde pública e para parceiros comerciais. O Paraná contribui com cerca de 34% da produção e mais de 40% das exportações de carne de frango.

Ortigara destacou que o Paraná possui granjas georreferenciadas, inteligência para tomar decisões, e estratégias de intervenção adequadas, trabalhando em diálogo com importadores. “Essa parceria é necessária. Todos temos o mesmo interesse, que a nossa avicultura vá bem, que tenhamos desempenho bom no campo, capacidade de produzir com qualidade, sanidade, e preço competitivo. Tratamos do tema de forma muito profissional”.

O governo estadual, com os demais estados do Sul, estuda tornar a região uma unidade autônoma de influenza aviária. Assim, mesmo com a ocorrência da doença em outras regiões, não causaria prejuízo aos produtores do Sul, que concentram a maior parte da produção e exportação brasileira da proteína. A demanda foi levada ao ministro e será apresentada para Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

“Precisamos nos proteger da enfermidade para manter a qualidade dos produtos paranaenses e a sanidade do nosso rebanho”, diz o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Martins.

Na manhã de terça-feira (4), a comitiva também se encontrou em Brasília com o secretário da Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, para falar sobre a intensificação dos processos de biosseguridade no Paraná.

(Com AEN)

(Emanuely/Sou Agro)

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