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Mesmo com muitos desafios, carnes brasileiras estão mais valorizadas

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| Com 113,8 pontos em dezembro de 2022, o Índice FAO de Preço das Carnes recuou mais de 1% em relação ao mês anterior, resultado determinado pelas carnes bovina e de frango, em queda pelo sexto mês consecutivo, quer dizer, por todo o segundo semestre de 2022. Ou seja: apenas a carne suína valorizou no mês, obtendo o segundo melhor resultado em, praticamente, oito anos (o melhor resultado desse período ocorreu em setembro de 2022: 109,26 pontos, meio ponto percentual acima dos 108,75 pontos de dezembro/22).

A propósito, a FAO comenta que os preços internacionais da carne bovina caíram pressionados pela maior oferta para abate em vários grandes países produtores e pela fraca demanda mundial no médio prazo.

 

Por seu turno, os preços da carne de frango diminuíram, pois, as disponibilidades de exportação foram mais do que adequadas para atender à demanda de importação por suprimentos spot, apesar dos contratempos de produção devido à intensificação dos surtos de gripe aviária. Por outro lado, os preços mundiais da carne suína aumentaram, impulsionados pela sólida demanda antes do Natal, especialmente na Europa.

Em 2022, como um todo, o Índice de Preços da Carne da FAO teve média de 118,9 pontos, alta de 11,2 pontos (10,4%) em relação a 2021, marcando – conforme a FAO – a melhor média anual registrada desde 1990. Com cerca de 19% de aumento, a carne de frango obteve a maior valorização do ano. Carnes suína e bovina tiveram evolução anual praticamente similar, com, respectivamente, 7,75% e 7,47% de valorização em 2022.

(Com Avisite)

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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