Foto: Sou Agro
AGRICULTURA

“Temos nas veias a produção de fumo”, diz casal de produtores que se orgulha da lavoura de tabaco

"Temos nas veias a produção de fumo", diz casal de produtores que se orgulha da lavoura de tabaco
Débora Damasceno
Débora Damasceno

#souagro| A produção de fumo teve aumento depois de oito safras em queda no Sul do Brasil. Falando especificamente do Paraná, o aumento foi de 4%, número não tão significativo, afinal o estado não é um grande produtor do tabaco, mesmo assim esse número deve impactar nos resultados da produção e pode incentivar ainda mais o cultivo.

Foi por isso que nós do Sou Agro fomos conhecer de perto essa cultura que não tem no Oeste do Paraná, mas que é tão importante para o estado. Diretamente de Rio Azul, visitamos a propriedade do casal Edenilson do Vale e Ana Claudia Strona Travinski.

 

Os dois estão na cultura do fumo desde muito pequenos e hoje, casados é das lavouras de tabaco que tiram o sustento da família.

“É desde a infância, a gente não trabalhava muito que não podia. Mas eu, desde berço eu tenho nas veias lidar com a lavoura e produção de fumo”, diz Edenilson.

“Desde pequenininha, desde que me conheço por gente, o meu pai plantava. Aí eu fui embora para a cidade e daí casei e voltei para a produção do tabaco”, detalha Ana.

 

A produção é válida para o casal, afinal é possível plantar muito fumo em um pequeno pedaço de terra.

“O fumo, não requer tanta terra, você faz uma grande produção com um pequeno espaço. Para a gente, que é pequeno, tem uma área pequena de terra, a a rentabilidade é grande”, diz Ana.

Os dois, contaram detalhadamente como funciona o processo de produção do tabaco que é completamente manual e requer muita dedicação para que os resultados finais sejam compensatórios.

“A gente planta uns 13, 14 mil pés por dia e a nossa produção é em média de 70.000 pés. Hoje eu acho que se você não pagar aluguel e não comprar lenha que você precisa para secar, é rentável. Dá para pra gente viver bem. No começo é bem difícil. A gente foi morar junto e não tinha nada. Agora a gente conseguiu trocar de carro, fazer a casa, comprar terra”, explica o casal cheio de orgulho da produção.

 

 

 

 

(Débora Damasceno/Sou Agro)