Foto: Sebastião Araújo - Embrapa

Novo laboratório de bioinsumos potencializa pesquisa para agricultura sustentável

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
Foto: Sebastião Araújo - Embrapa

Foi inaugurado durante a semana o Laboratório Multiusuário para Pesquisa e Desenvolvimento de Bioinsumos (BioFabLab). O evento contou com a presença de diversas autoridades.

O BioFabLab é um benefício construído na Fazenda Capivara, sede da Embrapa Arroz e Feijão em Santo Antônio de Goiás, por meio de um Termo de Execução Decentralizada (TED) no valor de R$ 390 mil, concedido pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). A SoluBio entrou como parceira oferecendo, em regime de comodato, o Biorreator, equipamento onde se processam as reações biológicas. A estrutura física do laboratório permite o escalonamento do processo de produção e desenvolvimento de insumos biológicos, podendo produzir desde pequenos volumes (100 ml) em frascos agitados, até volumes maiores (5 litros) em biorreator de bancada ou até mesmo em grande escala (220 litros).

Os resultados alcançados serão dedicados a projetos de pesquisa da Embrapa e seus parceiros. Entretanto, esse trabalho deverá aumentar a velocidade da chegada desses novos produtos até o agricultor. A biofábrica destina-se a apoiar o desenvolvimento de soluções biotecnológicas, auxiliando na agricultura sustentável.

Aárea de bioinsumos possui futuro promissor para a agricultura nacional, permitindo aliar maior produtividade com sustentabilidade ambiental. Além disso, é um setor da atividade agropecuária com previsão de crescimento nos próximos anos.

O BioFabLab vai fazer parte de uma rede de iniciativas integradas entre instituições de pesquisa e de desenvolvimento em Goiás – o estado possui também um programa de bioinsumos com unidades de referência e de transferência de tecnologia distribuídas pelo território goiano.

O secretário de Agricultura Tiago Mendonça relatou que, além de sancionar uma lei de fomento aos bioinsumos, o estado de Goiás buscou reunir vários atores, envolvendo institutos federais, universidades, centros de treinamento, setor privado e fundações de fomento à pesquisa, dentre outros. Essa atenção foi buscada para conceber a melhor estratégia para gerar e levar a tecnologia ao produtor rural. De acordo com Tiago Mendonça, os bioinsumos quebram paradigmas. Ele ponderou que, há 20 anos, a tecnologia era apenas uma história e o produtor não a usava porque “não funcionava”. Entretanto, não havia ainda a união de vários agentes que pudessem convergir para apontar resultados mais promissores sobre como desenvolver e aplicar os bioinsumos. Hoje, contudo, um maior entendimento da tecnologia vem sendo alcançado, por meio de iniciativas em parceria, apoiadas pelo estado.

Com Mapa

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)

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