Foto: Indea/MT

Gripe aviária: com casos na América do Sul, MT reforça segurança na produção de aves

Débora Damasceno
Débora Damasceno
Foto: Indea/MT

#souagro| A gente tem mostrado aqui no Sou Agro que os casos confirmados de gripe aviária na América do Sul tem gerado preocupação. Inclusive o Mapa emitiu um alerta sobre a situação, pedindo que os produtores e também a iniciativa privada sobre as medidas de prevenção que vêm sendo adotadas e reforçadas no Brasil.

No Mato Grosso, médicos veterinários do Indea/MT orientam para o reforço nas medidas de biosseguridade e a atenção com a sanidade avícola por conta desses casos de gripe, em granjas e criações de aves de fundo de quintal.O Brasil nunca registrou a influenza viária, mas nem por isso os cuidados devem ser deixados de lado. A Doença de Newcastle, que também atinge aves, teve um caso notificado em Mato Grosso, em 2006, no município de Lambari d’Oeste.

 

Como medida de prevenção e monitoramento, médicos veterinários do Indea têm percorrido as granjas comerciais para coleta de amostras. Já foram colhidos 1.177 soros e 2.354 amostras, com uso de “swab” na traqueia e cloaca das aves, para identificação dos vírus da influenza aviária e Doença de Newcastle, em 15 municípios.

“As medidas de biosseguridade na avicultura são imprescindíveis para evitar a entrada, manutenção e disseminação de doenças nas granjas. Os cuidados também são importantes, para garantir a segurança dos alimentos que chegam à mesa do consumidor final”, orienta a fiscal do Indea e médica veterinária, Caroline Lemes Bourscheid.

 

Ela aponta ainda que a utilização de telas anti-pássaros, roupas exclusivas, desinfecção de veículos, materiais e equipamentos na entrada e saída dos estabelecimentos e registro de controles sanitários, está entre as principais medidas de biosseguridade.

A influenza aviária é causada por um vírus, que pode ser transmitido pelo ar, água, alimentos e materiais contaminados, bem como o contato com aves doentes. O contato das aves com aves silvestres de vida livre e o acesso de pessoas alheias às criações comerciais deve ser evitado ao máximo.

Os produtores devem ficar atentos e notificar ao Indea a ocorrência de mortalidade acima do normal, em período inferior a 72 horas, ou em caso de aparecimento de problemas respiratórios, digestivos ou nervosos nas aves.

(Com INDEA)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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