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Estudo ensina produtores de caju a como lidar com doenças da cultura
Um estudo publicado pela Embrapa ensina produtores de caju a como lidar com doenças da cultura. O estudo “Manejo químico do oídio em diferentes clones de cajueiro-anão” aborda estratégias para o manejo do oídio, doença causada pelo fungo Erysiphe quercicola e que provoca danos à produção da cultura, principalmente à castanha de caju.
O oídio é considerado a principal doença da cajucultura brasileira. Diante disso, o controle químico é a estratégia imediata a ser implementada no sistema de produção. A identificação de clones de cajueiro-anão com maior tolerância à doença permite que as epidemias não resultem em graves consequências para a cajucultura, como a diminuição de qualidade (mudanças de coloração, aspereza e rugosidade) e quantidade (diminuição da massa de castanhas, amêndoas e pedúnculos).
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As epidemias da doença podem se comportar diferentemente quando se utilizam determinados clones de cajueiro-anão e fungicidas com características distintas, sejam estes empregados isoladamente ou em associação. Com isso, o experimento realizado no Campo Experimental de Pacajus (CE), apresentou como estratégia de manejo o uso de dois tipos de fungicidas: enxofre e trifloxistrobina + tebuconazole. Ao todo, verificou-se os efeitos de cada substância e o comportamento dos clores isoladamente ou em associação durante o tratamento da doença.
Foram avaliadas as variáveis de doença. O estudo ressalta, ainda, que o manejo químico do oídio pode demandar o emprego de modos distintos de ação e mobilidade, dependendo do ambiente (clima/região) e do clone cultivado pelo produtor. Assim, o monitoramento da doença contribui para a escolha de um fungicida com melhor eficácia, a fim de manter baixos níveis de severidade da doença. Para um clone suscetível, por exemplo, o uso de fungicidas sistêmicos com efeito de contato, curativo e erradicante pode ser mais eficiente do que aquele com apenas efeito de contato, como o enxofre.
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Por meio do estudo, os pesquisadores concluíram que o emprego de clones de cajueiro-anão resistentes torna-se uma potencial estratégia a ser incorporada ao sistema de produção frente a presença do oídio.
(Tatiane Bertolino/Sou Agro – com Embrapa)