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Saiba quais produtos não podem entrar no Brasil sem documentação sanitária

Tatiane Bertolino
Tatiane Bertolino
#souagro| Quem vem do exterior para chegar ao Brasil precisa ficar atento e saber quais produtos não podem entrar no Brasil sem documentação sanitária para não ter problemas na hora de entrar no País. Alguns produtos agropecuários como frutas, flores, semente e mel não podem entrar em território nacional sem a documentação sanitária exigida. A documentação sanitária é necessária porque esses itens podem apresentar risco de pragas e de doenças que ameacem o patrimônio agropecuário e ambiental, além da saúde da população. Determinados produtos e insumos de interesse agropecuário necessitam estar em consonância com requisitos fitossanitários, zoossanitários e sanitários previamente definidos pelo Mapa mediante procedimento de controle e fiscalização, para garantir os níveis de segurança sanitária nacional.   Conheça os produtos de interesse agropecuário não autorizados a ingressar no Brasil  sem documentação sanitária, mesmo que acondicionados em embalagem original de fabricação devidamente rotulada e lacrada:   Produtos autorizados Alguns produtos agropecuários têm a entrada permitida no Brasil desde que acondicionados em embalagem original de fabricação, com rotulagem que possibilite a sua identificação, devidamente lacrada e sem evidências de vazamento ou violação. Entre eles estão amêndoas torradas e salgadas, bebidas destiladas e fermentadas, sucos, óleos vegetais, geleias e conservas. O viajante que deseja ingressar regularmente no país com produtos de interesse agropecuário deve preencher a Declaração Eletrônica de Bens do Viajante (e-DBV) e apresentar à Receita Federal, explica ele.   Cães de detecção Para reforçar a fiscalização agropecuária e evitar a entrada de produtos proibidos, desde 2015, o Mapa, por meio do Vigiagro, iniciou a utilização de cães farejadores treinados para a detecção em portos, aeroportos e postos de fronteira. Os animais são treinados no Centro Nacional de Cães de Detecção , em Brasília, responsável por operacionalizar a atividade sob a responsabilidade de servidores capacitados para atuarem como treinadores e condutores dos cães. A equipe K9 do Mapa é formada por cinco cães aptos para desenvolver ações em ambientes com grande fluxo de pessoas, como terminais internacionais de passageiros, inspeção de bagagens, encomendas postais, cargas e veículos que ingressam no país. O treinamento – que dura entre quatro e nove meses – funciona como uma brincadeira para os animais. O treinador utiliza a vontade do cão de brincar e finge que esconde bolinhas (de tênis ou de corda) em caixas com alguns produtos de origem animal e vegetal. O animal é treinado a desempenhar determinado comportamento ao identificar a fonte do odorante de interesse agropecuário.   Esses cães são adestrados para reconhecer diversos tipos de odores e o grau de acerto pode chegar a praticamente 100% na detecção de bagagens suspeitas. Os cães farejadores são uma ferramenta móvel que confere agilidade e precisão à fiscalização federal agropecuária realizada pelo Mapa.   (Tatiane Bertolino/Sou Agro - com Mapa) Foto: Mapa  

(Tatiane Bertolino/Sou Agro)