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Logística ineficiente custa R$ 300 milhões/ano ao oeste
#souagro | A logística de transporte ainda é a pedra no sapato do agronegócio do oeste do Paraná. Por mais de duas décadas, os agricultores e pecuaristas conviveram com o custo-pedágio, por ora estagnado e que retornará assim que a nova concessão for definida por meio de concorrência pública prevista para 2023. O custo anual desse gargalo logístico é de pelo menos R$ 300 milhões ao ano, conforme falou ao Portal Sou Agro o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli e um dos maiores defensores do Paraná pela cobrança de um pedágio justo e transparente. “Não tem cabimento o oeste do Paraná proporcionar tantos retornos para a economia do Paraná e não ter uma estrutura de transporte condizente com o que produz”, exclama o líder cooperativista.
Confira a entrevista sobre o assunto com o líder cooperativista Dilvo Grolli:
https://youtu.be/2zEFZZoWS5M
Para Dilvo, esse impacto econômico atinge vários elos da cadeia produtiva do agronegócio na região. Quando ativas, segundo ele, as praças de pedágio oneraram muito a economia do oeste e de todo o Estado por mais de duas décadas. “Como por exemplo, para a produção de carne, é preciso grãos para transformação em ração, transporte de aves e da carne, então toda essa logística de transporte é afetada”. E ele continua: “E não temos outra alternativa eficiente no oeste senão a parte rodoviária”. Dilvo defende a equidade dos valores, utilizando como modelo outros estados e países cujo conceito está em oferecer melhores condições de trafegabilidade nas estradas e não com foco apenas no lucro.
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