soja em maio

Preços da soja sobem no Brasil, impulsionados pelo câmbio

Amanda Guedes
Amanda Guedes
soja em maio

Os preços da soja subiram em mais uma semana de negócios pontuais no mercado brasileiro. Apesar da queda de Chicago, a valorização do dólar frente ao real sustentou as cotações. A retração do produtor e a demanda aquecida contribuíram para a elevação dos referenciais internos.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 167,50 para R$ 171,00. Em Cascavel (PR), o preço avançou de R$ 166,00 para R$ 169,50. Em Rondonópolis (MT), a cotação aumentou de R$ 174,00 para R$ 177,00. No Porto de Paranaguá, as cotações subiram de R$ 170,00 para R$ 174,00.

Nesta semana, a sustentação das cotações se deu pela resistência dos produtores, esvaziando a oferta, e pelo câmbio. O dólar comercial subiu 3,35%, fechando a quinta, 19, a R$ 5,422. As preocupações com a recuperação da economia mundial, em decorrência do avanço da variante delta do coronavírus, e as incertezas políticas e sobre as obrigações fiscais determinaram a elevação da moeda americana.

Os contratos futuros com vencimento em novembro recuaram 3,3% no mesmo período na Bolsa de Mercadorias de Chicago. A posição encerrou a quinta a US$ 13,20 por bushel. A melhora no clima nos Estados Unidos suplantou a boa demanda pela soja americana e pesou sobre as cotações.

O mercado internacional também sentiu a pressão das dúvidas sobre a economia mundial. Os investidores se desfizeram de posições com commodities e procuraram investimentos mais seguros. O complexo soja também sentiu essa pressão.

FONTE: SAFRAS E MERCADO

(Amanda Guedes/Sou Agro)

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