#souagro | Enquanto boa parte dos municípios brasileiros se prepara para mais uma etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, o Paraná está a 37 dias de conquistar o tão sonhado título de área livre da febre aftosa sem o uso da vacina. “Ficamos mais de 50 anos gastando tempo e dinheiro para vacinar os rebanhos de bois e búfalos. Fomos eficazes, eliminamos a doença e qualquer evidência de circulação viral no nosso meio, para que possamos ampliar ainda mais a nossa janela de vendas no mercado afora”, destaca o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento (SEAB), Norberto Ortigara.

Diante da data que se aproxima, o Paraná passou a estabelecer protocolos com os 27 adidos agrícolas no mundo, aproximando as cooperativas do paraná de mais consumidores estrangeiros. “Mas a nossa conduta enquanto detentor de animais não terminou quando suspendemos a vacinação. Não vamos colocar brinco e muito menos chip nos animais, mas temos a obrigação de atualizar nosso cadastro uma vez por ano”, aponta Ortigara. Essa etapa tem início agora, em 1º de maio.

Brasil tem parecer favorável para ampliação das zonas livres de febre aftosa sem vacinação

Um prazo de 60 dias foi estabelecido para que todo proprietário de boi ou búfalo, declare isso às autoridades sanitárias, como a Adapar, atualizando o cadastro. “É muito importante como forma de estabelecer critérios de ação, caso tenhamos algum problema. Vamos continuar firmes para conquistar novos mercados e comercializar a produção paranaense”.

(Vandré Dubiela/Sirlei Benetti)

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