Alimentação balanceada potencializa ovinocultura

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti
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#souagro | Uma alimentação balanceada e equilibrada faz toda a diferença em uma atividade pouco expressiva no momento, mas que começa a ganhar um maior número de adeptos na região oeste. Um dos incentivadores da ovinocultura é o médico-veterinário André Heitor Costi Neto, proprietário de uma área localizada na divisa dos municípios de Cascavel e Santa Tereza do Oeste. Ele é um dos poucos que ainda aposta na atividade, colocando em prática uma série de alternativas para extrair o melhor desempenho do seu plantel de ovinos.

“Aposto na criação de ovelhas há cerca de seis anos porque é um animal diretamente ligado ao campo e uma atividade com um futuro promissor”, comenta André Neto. Ele reconhece o período complicado provocado pela pandemia do novo coronavírus, envolvendo a comercialização, o elevado custo dos insumos e o longo período de estiagem. “Apesar das adversidades, estamos conseguindo atrair vários produtores interessados na atividade e quem sabe, inicia o sistema de integração na ovinocultura, como forma de promover o desenvolvimento mais rápido da atividade”.

Hoje, a produção de ovelhas é direcionada para um abatedouro dentro do sistema Sisbi (Sistema Brasileiro de Inspeção). A ideia é fornecer a carne de ovelha para todo o País.

Na área dedicada às ovelhas, há vários piquetes, com pastagens diferentes. “Fornecemos uma pastagem com um determinado índice de proteína, intercalando com o feno. Conseguimos ainda fazer uma rotatividade, para obter uma maior lucratividade”.

 

Confira mais detalhes sobre a atividade na entrevista com o criador de ovelhas, André Neto:

A alimentação diferenciada tem um cardápio específico: no começo do dia, os animais se alimentam de feno triturado pela forrageira, azevem e quirera de milho. No fim da tarde, o complemento é com farelos de trigo, soja e aveia, além do azevem e sal mineral proteinado.

O tratamento das ovelhas desde os primeiros dias de vida também é diferenciado. De acordo com dados observados junto ao CEPEA, o quilo do ovino hoje está cotado a R$ 10,68 pago ao produtor.

(Vandré Dubiela/Sirlei Benetti)

 

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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