Foto: Reprodução/Redes Sociais

G8 pede à justiça que apure atos e violências do MST

Amanda Guedes
Amanda Guedes
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A sede da Aprosoja Brasil, em Brasília, foi depredada na última quinta-feira, 14. O prédio, que também abriga a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass), foi quebrado e pichado por vândalos. Após o episodio, entidades do G8 Cascavel, emitiram um documento pedindo que a justiça apure os atos do MST. O documento foi assinado pela Acic, Sindicato Rural, Sociedade Rural do Oeste, Sinduscon Paraná-Oeste, CDL ,Amic e Sindilojas.

Veja o documento na íntegra:

O recente ataque de integrantes do MST (Movimento Sem-Terra) à sede da Aprosoja, em Brasília, merece algumas reflexões e considerações. Vídeo que circulou na internet e compartilhado em grupos de WhatsApp nos últimos dias mostra simpatizantes do grupo depredando e pichando as instalações de uma entidade que representa um dos segmentos mais importantes do agronegócio brasileiro.

Além de destruição, os manifestantes deixaram inscrições nas paredes, demonstrando o grau de ignorância das pessoas envolvidas com o MST quanto à realidade e à importância da agropecuária no Brasil. Ao lado de ataques ao presidente da República, os integrantes do movimento escreveram, entre outras frases, as seguintes: “O agro mata” e “Soja não enche prato”. Os autores esquecem que, com trabalho, organização e tecnologia, é o agro que alimenta o mundo.

Atos violentos e desconectados da realidade acompanham a trajetória do Movimento Sem-Terra desde que foi criado, no ano de 1980. A principal bandeira, de reforma agrária, não passa de uma estratégia dos integrantes do grupo de promover invasões e para atacar um setor econômico indispensável à economia brasileira. Eles ferem também a liberdade, um dos princípios mais caros da democracia. O MST é um movimento clandestino que promove barbáries em várias regiões do Brasil, inclusive no Paraná.

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São invasões a propriedades rurais produtivas e violências generalizadas. Em Rio Bonito do Iguaçu, no Sudoeste, um laboratório de alta tecnologia, com milhares de mudas de diversas espécies de árvores, foi destruído pelo MST. Áreas de florestas, inclusive com araucárias, foram  dizimadas. O Movimento espalha terror por onde passa, depredando instalações de sedes de fazendas e destruindo máquinas e implementos. Contra agricultores, são comuns violências físicas e psicológicas que causam traumas profundos. E comentem, ainda, violências brutais contra animais e contra o meio ambiente.

Em vez de um debate sério, coerente e responsável sobre produção e agronegócio, o Movimento Sem-Terra tenta legitimar sua existência por meio da violência e de uma pauta incoerente e ideológica. E tudo isso com a conivência de alguns, já que existem no País muitas liminares de reintegração de posse dadas pela Justiça e que não são cumpridas.

As entidades do G8 de Cascavel, que assinam este documento, lamentam o mais recente ataque do MST à Aprosoja, em Brasília, e pedem encarecidamente à Justiça que esses atos criminosos, que atentam contra a liberdade, contra o constitucional direito à propriedade e contra a produção, sejam devidamente apurados e os culpados punidos segundo o que manda a lei. Caso nada seja feito para conter e coibir violências como essa, corre-se o risco de ver instalado um clima de insegurança e de hostilidade nas cidades e no campo.

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