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Exportações de ovos crescem 81,5% em 2021

Débora Damasceno
Débora Damasceno
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#souagro| Em 2021 a exportação de ovos aumentou 81,5 % (considerando todos os produtos, entre in natura e processados), comparando com 2020. No total foram 11,3 mil toneladas vendidas ao mercado internacional. O dado foi divulgado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

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Em receita, a elevação foi de 80%, com US$ 18 milhões registrados ao longo dos 12 meses de 2021, contra US$ 10 milhões em 2020. Considerando apenas o mês de dezembro, as exportações de ovos totalizaram 2,49 mil toneladas, número 72,8% superior ao registrado no último mês de 2020, com 1,44 mil  toneladas. Em receita, houve elevação de 102,6%, com US$ 3,99 milhões registrados em dezembro de 2021, contra US$ 1,97 milhões no ano anterior.

Os Emirados Árabes Unidos seguem como principal destino das exportações, com 6,9 mil toneladas exportadas em 2021, volume 105% maior em relação ao mesmo período do ano passado, com 3,3 toneladas, continuando como destino de 50% das exportações brasileiras de ovos. Em seguida estão Japão, 1,1 mil toneladas (+270%) e Omã, com 408 toneladas (+183%). Outros destaques são Catar, Uruguai e Arábia Saudita.

 

“O mês de dezembro apresentou os maiores volumes exportados no ano de 2021. Os custos de produção têm apertado significativamente as margens do setor, com os dois principais insumos – milho e farelo de soja – aumentando, em alguns casos, mais de 100% entre um ano e outro. As exportações ajudam a aliviar o cenário desafiador enfrentado pela avicultura de postura.”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.

Para 2022, o presidente da ABPA está otimista: “Agora para 2022, o setor vai ter provavelmente uma produção mais equilibrada onde possa repassar esses custos de produção que continuarão em patamares altos pra que a gente possa então equilibrar a produção e manter a produção de ovos do Brasil e também continuar crescendo, não só na oferta de produto para o brasileiro, mas crescendo acima de tudo nas exportações como fizemos agora em 2021. Criando cada vez mais o setor de postura, a cultura exportadora muito espaço no mundo para ser preenchido e o Brasil pode ser um dos candidatos a ocupar essas vagas”, finaliza Ricardo.

 

(Débora Damasceno/ Sou Agro com ABPA e Terra Viva)

(Débora Damasceno/Sou Agro)

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