Brasil abre novo mercado para exportação em 2021

Sirlei Benetti
Sirlei Benetti

 

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Um novo mercado se abre para a carne suína brasileira. Mais um país asiático, o Camboja, país com pouco mais de 15 milhões de habitantes – um pouco maior que o estado do Paraná -, vivendo um processo intenso de urbanização e incremento da renda per capita. Atualmente, o consumo de carne de porco no país asiático é de 10 quilos/ano por pessoa. Essa abertura de mercado é válida para cortes in natura e processados das indústrias habilitadas pelo SIF (Serviço de Inspeção Federal do Brasil).

Em entrevista exclusiva concedida para o Portal Sou Agro, o diretor-executivo da Frimesa, Elias Zydek, avaliou o anúncio como “uma excelente notícia”. Segundo ele, todo e qualquer mercado que se abra para a carne suína é uma esperança para toda a cadeia produtiva de suínos. “Mesmo considerando que Camboja não é um mercado de grandes volumes, o mais importante é a abertura de mais um mercado, com possibilidade de expandir a campo da exportação”. Pela ordem, na escala da proteína, a população de Camboja consome carne de peixe, frango, boi e por última o suíno.

Para Zydek, o Brasil tem condições de produzir mais. Nesse ano, passou de 4 milhões de toneladas, exportando em torno de 1 milhão deste total. “O Brasil tem qualidade e quantidade suficiente para atender o mercado externo e somos um grande competidor internacional. Competimos em custo, temos qualidade genética, nutrição e indústrias adequadas para produzir o produto desejado para o consumidor”.

A expectativa, conforme o diretor-executiva da Frimesa, é de que no fim de maio, a OIE (Organização Mundial da Saúde Animal), conceda o certificado de área livre de febre aftosa sem vacinação. “Isso vai significar para o Paraná a abertura de muitos mercados, hoje fechados, como na Coréia do Sul, México, Estados Unidos, Europa e Indonésia”.

(Sirlei Benetti/Sou Agro)

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