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Crédito rural: contratação supera R$ 159,7 bi em seis meses

Vandre Dubiela
Vandre Dubiela
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O agronegócio ultrapassa barreiras e alimenta o mundo de forma ímpar. É incrível a capacidade do setor em vencer obstáculos e mostrar cada vez mais toda a sua resiliência. Prova disso, é que na década de 1970, éramos os maiores importadores de alimentos. Já hoje, o cenário mudou e alcançamos o patamar de maiores exportadores. É importante pontuar que o crédito rural é um dos responsáveis por isso.

Segundo o Governo Federal, a sua contratação ultrapassa R$ 159,7 bilhões em seis meses do Plano Safra 2021/22. Através do financiamento os produtores rurais e distribuidores de insumos se desenvolvem, aumentam sua produção, melhoram a estrutura do negócio, além de poder investir em tecnologia. O financiamento agrícola provou ser um dos principais fatores que ocasionaram o sucesso do setor.

“Não há como dissociar a história da agricultura no Brasil de crédito. Foi a política de Estado do Sistema Nacional de Crédito Rural, criada na década de 1960, que permitiu ao setor se expandir para diversas regiões do país, se profissionalizar e crescer em produtividade. No entanto, como em todo mercado que amadurece, os subsídios que apoiaram o setor no seu começo não são mais suficientes para sustentá-lo depois de tanto crescimento. Por isso, novas fontes de financiamento – como as fintechs que levam crédito ao agro – irão contribuir significativamente para o futuro do segmento”, explica Bernardo Fabiani, especialista em concessão de crédito para o agronegócio e CEO da TerraMagna.

Os distribuidores de insumos, por exemplo, estão cada vez mais apostando em operações de crédito, que geram recebíveis, como CPRs e duplicatas. Eles oferecem crédito para compra de insumos aos produtores rurais, através de negociações como a operação de Barter, facilitando assim a vida do homem do campo. Ao mesmo tempo, esses mesmos distribuidores fazem a antecipação dos seus recebíveis (CPRs, duplicadas e outros títulos do agro), como forma de receber o valor do documento à vista, dinheiro em caixa e sair de possíveis riscos.

 

 

O crédito sempre será fundamental para que o agronegócio continue sendo o motor forte da nossa economia, gerando oportunidades e alimentando o mundo. É preciso se reinventar e buscar alternativas que visam o desenvolvimento e a lucratividade.

(TerraMagna)

(Vandre Dubiela/Sou Agro)

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